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Mercado Livre de Energia: Ritmo de Crescimento se Mantém em Setembro

O Mercado Livre de energia (ML) brasileiro seguiu em ritmo acelerado de crescimento em setembro, com a entrada de 800 novos consumidores. O número é o segundo maior registrado em um único mês, atrás apenas de agosto, quando foram registrados 825 novos entrantes.

Com isso, o total de unidades consumidoras no ML chegou a 36.329, representando mais de 37% do consumo total de eletricidade do país.

O Sul e o Sudeste continuam concentrando a maioria das novas unidades no ambiente, com São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Paraná e Minas Gerais liderando o ranking. No entanto, o Nordeste também vem se destacando, com Pernambuco, Bahia e Ceará na liderança.

A flexibilização dos requisitos de entrada no ML, autorizada pelo Ministério de Minas e Energia (MME) em 2022, é um dos fatores que contribuem para o crescimento do ambiente. A medida permite que consumidores de pequeno e médio porte, que antes não podiam aderir ao mercado livre, passem a negociar diretamente com os geradores e comercializadores de energia.

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), responsável pela gestão do mercado livre, já liberou os seus sistemas para registro das unidades consumidoras de pequeno e médio porte que poderão migrar no ano que vem. A expectativa é que a abertura do mercado para esses consumidores contribua ainda mais para o seu crescimento.

Impactos do Crescimento do Mercado Livre de Energia

O crescimento do mercado livre de energia tem impactos positivos para a economia brasileira. Além de proporcionar aos consumidores a possibilidade de negociar o preço da energia e reduzir os seus custos, o ambiente também contribui para a maior eficiência do setor elétrico.

Com mais consumidores no ML, os geradores e comercializadores de energia são incentivados a oferecer contratos mais competitivos, o que ajuda a reduzir o preço da energia para todos os consumidores, inclusive aqueles que permanecem no mercado regulado.

Além disso, o mercado livre também contribui para o desenvolvimento de fontes de energia renováveis. Como os consumidores do mercado livre podem escolher o seu fornecedor, eles têm a opção de contratar contratos que atendam aos seus critérios de sustentabilidade.

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