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Investimentos em GLP e Outras Aplicações Energéticas Têm Crescimento Significativo

O Brasil tem sido, ao longo das últimas décadas, um importador regular de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), principalmente utilizado no setor residencial para o preparo de alimentos. Em 2021, o país importou cerca de 11 mil m³/dia, correspondendo a aproximadamente 30% da demanda total do produto, que atingiu 36,9 mil m³/dia. Diante da perspectiva de aumento da demanda por esse derivado, surge a necessidade de estudar a ampliação da infraestrutura existente, tanto para a oferta quanto para o transporte do GLP.

Em meio à crescente busca por fontes de energia mais limpas e sustentáveis, um estudo recente divulgado pelo Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) revela um panorama promissor para o setor de energia no Brasil. O relatório intitulado “Investimentos em GLP e Outros Usos” destaca um notável crescimento nos investimentos relacionados ao Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) e outras aplicações energéticas.

De acordo com o estudo, os investimentos no setor de GLP e outras utilizações alcançaram números impressionantes no último ano, impulsionando a diversificação da matriz energética do país. O relatório foi elaborado em parceria com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a Diretoria de Estudos do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (DPG) e a Diretoria de Estudos do Setor de Gás Natural (DEA).

Um dos principais destaques do estudo é o crescimento contínuo do GLP como fonte de energia. O GLP, conhecido popularmente como gás de cozinha, tem sido amplamente utilizado em residências, comércios e indústrias. O relatório revela um aumento nos investimentos direcionados à expansão da infraestrutura de distribuição de GLP, atendendo à crescente demanda do mercado e garantindo o acesso seguro e eficiente a essa importante fonte de energia.

De acordo com o BEN 2022, “foram consumidos 13,6 milhões m³ de Gás Liquefeito do Petróleo (GLP) no Brasil em 2021, sendo 78,6% no setor Residencial, 13,1% nas Indústrias, 4,9% nos Comércios, 3,1% no setor Público e 0,3% na Agropecuária”.

O estudo aponta para os investimentos em outras aplicações energéticas, como o uso do GLP em veículos (GLP automotivo) e a utilização de GLP como insumo em processos industriais. Essas aplicações estão ganhando cada vez mais relevância, impulsionando o setor e contribuindo para uma matriz energética mais diversificada.

Segundo o Sindigás, os investimentos em infraestrutura, tecnologia e pesquisa no setor de GLP e outras utilizações estão alinhados com as tendências globais de transição energética e sustentabilidade. O Brasil tem potencial para se tornar uma referência nesse segmento, fortalecendo sua economia, gerando empregos e reduzindo impactos ambientais.

O estudo também ressalta a importância de políticas públicas favoráveis ao setor, como incentivos fiscais e regulamentações adequadas, para estimular ainda mais os investimentos nessa área estratégica da economia brasileira.

Com os investimentos em GLP e outras aplicações energéticas em ascensão, o setor de energia no Brasil vive um momento promissor. A diversificação da matriz energética, impulsionada por esses investimentos, contribui para a sustentabilidade ambiental e abre caminho para um futuro energético mais limpo e eficiente.

O relatório do Sindigás e seus parceiros reforça a importância de continuar investindo em fontes de energia alternativas, buscando soluções inovadoras e sustentáveis para atender às demandas crescentes do mercado nacional e global.

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