A geração distribuída (GD) de energia elétrica está em plena ascensão no Brasil e as projeções para o ano de 2023 são bastante otimistas. De acordo com especialistas, o setor deve ultrapassar a marca de 21,6 GW instalados, consolidando-se como uma importante fonte de energia no país.
Os primeiros seis meses do ano foram marcados por um aumento significativo no segmento, com resultados acima do esperado pelas entidades do setor. Apenas nesse período, foram adicionados mais de 4,1 GW de potência instalada para os setores de micro e minigeração fotovoltaica.
A expectativa é que esse volume seja ainda mais expressivo no segundo semestre, com a instalação de até 18 GW de capacidade adicional. Com isso, a GD solar deve acumular até 22,5 GW instalados ao longo do ano.
Os números comprovam o crescimento contínuo da GD solar no país. No primeiro semestre, o setor registrou um aumento superior a 20%, com a instalação de 3,44 GW de capacidade, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Esse resultado representa um avanço significativo em relação ao ano anterior e reforça o potencial da GD como uma alternativa viável e sustentável para a geração de energia elétrica no Brasil.
Entre os fatores apontados pelos especialistas para justificar o cenário otimista está a abertura que o primeiro volume de GD dá para a instalação de usinas maiores. Além disso, a drástica redução que vem ocorrendo no preço dos equipamentos fotovoltaicos no mercado internacional, a estabilidade do dólar em relação ao real e a redução da inflação no país, com uma provável queda da taxa de juros ainda neste ano, também são fatores que contribuem para o crescimento do setor.
Com isso, a GD solar se consolida como uma importante alternativa para a geração de energia elétrica no país, trazendo benefícios tanto para o meio ambiente quanto para a economia nacional.
