A produção de ventos foi grande durante o segundo semestre de 2023. Para julho, durante os primeiros dias, a produção de energia eólica registrou índices inéditos para o crescimento da energia no país. Segundo dados da Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), vinculada ao Ministério de Minas e Energia esse aumento reflete na geração instantânea e média no Sistema Nacional Interligado Nacional (SIN), durante o ano de 2023. Segundo os dados, a produção está em 19.720 Megawatt (MW), esse número representa um percentual de 27,8% da demanda.
Segundo o Ministério de Minas e Energia “a geração média de eólica no SIN também alcançou percentual inédito no ano, com geração de 17.110 MW, representando 24,3 % da demanda do SIN”. Desse percentual, o subsistema com maior expressão na produção de energia foi o do Nordeste. O subsistema atingiu 17.135 MW em apenas algumas horas de geração. Juntas, a energia solar e a eólica foram responsáveis por 45% da geração de energia elétrica para todo o país.
Os ventos que regem os parques eólicos têm previsão de força até setembro. Segundo dados da Aneel, o Brasil contribuiu com acréscimo de 5,1GW de capacidade instalada de energia elétrica. Desse dado, 2,3 GW são de energia eólica. Isso apresenta o potencial que o Brasil tem para o crescimento no setor.
É importante celebrar essa alta geração da energia eólica renovável, explorando os potenciais naturais. Esse processo torna o Brasil um grande celeiro de produção de energias limpas no mundo. Fortalecer os marcos legais e os processos de regulamentação ajudam na atração de investimentos. Todo esse processo é capaz de gerar mais energia e desenvolvimento, além das oportunidades de trabalho para região.
A produção de energia eólica no Brasil atingiu índices inéditos durante o segundo semestre de 2023, com um aumento significativo na geração instantânea e média no Sistema Nacional Interligado Nacional (SIN). Combinada com a energia solar, a energia renovável foi responsável por quase metade da geração de energia elétrica do país. Essa alta produção destaca o potencial do Brasil para o crescimento no setor de energias limpas e a importância de fortalecer os marcos legais e os processos de regulamentação para atrair investimentos e gerar mais oportunidades de trabalho e desenvolvimento para a região.