O agronegócio brasileiro cresceu muito nos últimos anos tornando-se um dos mais competitivos atualmente. Produtos como o café, arroz, milho, soja e a cana de açúcar tem uma projeção de produção acima de 150 milhões de toneladas ao ano. Superando todos os índices, a cana de açúcar tem projeção produtiva de 632 milhões de toneladas ao ano, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse aumento acontece, principalmente, por todo movimento de modernização que acontece no setor. Os investimentos de modernização e melhorias, questões de aprimoramento de dados remotos, tecnologias para plantio e descarbonização, em especial aquelas ligadas a diminuições de custos com energia têm ganhado espaço.
Para acompanhar essa demanda, torna-se essencial investir em fontes de energia renováveis que possam garantir a competitividade do setor. Segundo projeções do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o uso de energia renovável no agronegócio deve crescer significativamente nos próximos anos, com destaque para a energia solar e eólica. Além de ser uma opção mais sustentável, o uso de energia renovável pode reduzir os custos de produção e aumentar a eficiência do setor, garantindo sua competitividade no mercado internacional. Tornar o agronegócio brasileiro uma referência em sustentabilidade é uma meta a ser alcançada, e o investimento em fontes de energia renováveis é uma das estratégias para alcançá-la.
A produção de alimentos é um setor vital para a economia brasileira, porém, sua operação requer uma quantidade significativa de água e energia. De acordo com dados da Organização das Nações Unidas, cerca de 70% de toda a água disponível no mundo é utilizada para irrigação, e no Brasil, esse índice chega a 72%. Além disso, o agronegócio brasileiro é responsável por uma parcela significativa do consumo nacional de energia, com estimativas de 34,72%. Esses números evidenciam a necessidade de adotar práticas mais sustentáveis no setor agropecuário, buscando reduzir o impacto ambiental e os custos associados. A utilização de fontes de energia renováveis e tecnologias mais eficientes são uma alternativa promissora para otimizar o uso de recursos e garantir a sustentabilidade do setor, sem comprometer a produção de alimentos. É essencial promover ações que busquem um equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e a preservação ambiental, garantindo a segurança alimentar, a qualidade de vida e a eficiência energética das futuras gerações.
Eficiência Energética e Competitividade no Agronegócio
A eficiência energética é um tema cada vez mais relevante no contexto atual, especialmente quando se trata do setor agropecuário. O agronegócio brasileiro é um dos pilares da economia do país, sendo responsável por cerca de 21,48% do PIB em 2022, segundo a CEPEA. No entanto, o setor tem enfrentado desafios para manter sua competitividade, principalmente em razão dos altos custos de produção.
Nesse contexto, a eficiência energética pode ser uma alternativa promissora para garantir a sustentabilidade do agronegócio, reduzindo custos e aumentando a eficiência produtiva. Fontes de energia renováveis como energia solar ajudam na redução dos custos de energia elétrica, aumentando o lucro das atividades rurais. Práticas sustentáveis podem melhorar a imagem da empresa e aumentar a demanda pela procura de produtos. Outros pontos econômicos a serem pensados são a geração própria de energia, entre elas a energia solar. Ao usar tecnologias eficientes é possível pensar em sistemas de irrigação e de iluminação de alta eficácia, reduzindo gastos com energia elétrica, além dos custos de manutenção. A energia solar, por exemplo, tem durabilidade de 25 anos.
A ascensão da energia solar no Brasil traz oportunidades promissoras para diversos setores, incluindo atividades do agro. As projeções indicam um crescimento acelerado da energia solar nos próximos anos, com uma expectativa de adição de 10.1 Gw até o final de 2023. Com a adoção de tecnologias de energia renovável, como a solar, os agricultores podem reduzir seus custos de produção e aumentar a eficiência produtiva, tornando-se mais competitivos no mercado. Além disso, a energia solar pode ser uma alternativa viável para regiões remotas, onde o acesso à rede elétrica pode ser limitado. Com a adoção de práticas sustentáveis e a utilização de fontes de energia renovável, o agronegócio pode garantir sua competitividade e contribuir para o desenvolvimento econômico e ambiental do país.
Com o aumento da demanda por alimentos e a pressão por práticas sustentáveis, a eficiência energética se torna um tema cada vez mais crucial para a competitividade e a sustentabilidade do agronegócio brasileiro. A adoção de fontes de energia renovável e a busca por práticas inovadoras podem reduzir custos de produção e aumentar a eficiência produtiva, ao mesmo tempo em que contribuem para a preservação do meio ambiente. Em um cenário cada vez mais competitivo, a eficiência energética pode ser um diferencial para os produtores, garantindo a sua competitividade no mercado nacional e internacional. Portanto, a eficiência energética deve ser uma preocupação constante dos agentes do agronegócio brasileiro, visando a sua sustentabilidade e o desenvolvimento do setor no longo prazo.
