A transição energética 4.0 está ganhando cada vez mais destaque como um marco significativo no setor de energia. Nesse contexto, novas tecnologias e soluções estão emergindo, revolucionando a forma como produzimos, distribuímos e consumimos energia. Desde a adoção em larga escala de fontes renováveis até a digitalização e descentralização da rede elétrica, a transição energética 4.0 representa uma mudança fundamental na maneira como garantimos um futuro sustentável e eficiente para o suprimento energético global. Entre os elementos da transição é possível citar:
- Digitalização: gestão em tempo
- Energias Renováveis: sustentabilidade ambiental
- Autoprodução: geração no local
- Eficiência Energética: fazer mais com menos
O desenvolvimento de atividades de Eficiência Energética é fundamentado em três pilares essenciais: pessoas, processos e tecnologias. No que diz respeito às pessoas, é necessário promover conscientização e incentivar a proatividade para uma melhoria contínua no sistema de utilidades. Isso pode ser alcançado por meio de treinamentos e capacitação dos colaboradores, que se tornam agentes ativos na busca por eficiência energética. No aspecto dos processos, é crucial utilizar sistemas de gestão de utilidades para identificar e reduzir perdas. A obtenção de informações detalhadas sobre o consumo energético permite identificar áreas de desperdício e implementar medidas corretivas. Por fim, a adoção de tecnologias sustentáveis e de digitalização é um fator-chave. Essas tecnologias inovadoras proporcionam maior eficiência na geração e gestão de utilidades, contribuindo para redução de custos e impacto ambiental. Combinando esses três pilares, as atividades de Eficiência Energética têm o potencial de trazer benefícios significativos tanto para as organizações quanto para o meio ambiente.
A regulamentação para o uso de armazenamento de energia em acumuladores está prevista para ser lançada no primeiro semestre de 2024. Durante a inauguração de um projeto da ISA Cteep, o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, afirmou que serão realizadas duas consultas públicas ao longo de 2023, a análise de impacto regulatório (AIR) e a normativa, visando a regulamentação para o uso de armazenamento no próximo ano. Feitosa ressaltou que a maior inserção de fontes renováveis, como eólica e solar, juntamente com a geração distribuída, demandará o uso de recursos inovadores de armazenamento para equilibrar a oferta e a demanda de energia. Ele enfatizou que outras soluções também serão implementadas desde que sejam apresentadas à Agência, mencionando a hibridização de usinas elétricas como uma possibilidade viável com alguns ajustes.
Essa regulamentação é considerada fundamental para impulsionar a adoção de tecnologias de armazenamento, como forma de equilibrar a oferta e a demanda de energia, facilitar a integração de fontes renováveis intermitentes e fortalecer a resiliência do sistema elétrico como um todo. Com a crescente penetração de energias renováveis e a evolução das tecnologias de armazenamento, essa regulamentação desempenhará um papel crucial na transformação do setor energético rumo a uma matriz mais limpa, eficiente e sustentável.