Convenção assinada pela primeira vez na Cúpula da Terra, no Rio de Janeiro, em 1992, a Conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a Biodiversidade (COP 15 – sigla em inglês para Conference of Parties), visa proteger e preservar os recursos naturais da Terra, através do uso sustentável da biodiversidade e sua distribuição igualitária de benefícios dos recursos naturais. Realizada neste mês de dezembro, dos dias 7 a 19, o desenrolar de acontecimentos era foco mundial, por conta de durante os últimos anos, poucas ações seguirem os termos acordados.
Sediado em Montreal, no Canadá, e presidida pela China, a COP15, se encerrou com um acordo histórico para conter a destruição da biodiversidade e de seus recursos. Com mais de 190 nações reunidas, foi acordada a adoção do Quadro Global de Biodiversidade Kunming-Montreal (GBF – sigla em inglês para Global Biodiversity Framework), cujo objetivo é proteger terras, oceanos e as espécies da poluição, degradação e da crise climática.
No GBF, o ponto principal é a junção dos países presentes para a proteção de 30% do planeta até 2030, além de objetivar o desbloqueio de US$ 30 bilhões de ajuda anual para a conservação nos países em desenvolvimento. A Diretora Executiva do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Inger Andersen, enfatizou a importância do seguimento dos objetivos: “O sucesso será medido pelo nosso progresso rápido e consistente na implementação do que concordamos. Todo o Sistema ONU está voltado para apoiar essa implementação, para podermos realmente fazer as pazes com a natureza”, afirmou.
Formulado com quatro objetivos globais para a proteção ambiental, os processos incluem:
- o gerenciamento dos recursos naturais da biodiversidade;
- o impedimento da extinção de espécies ameaçadas em até 10 vezes até o ano de 2050;
- o compartilhamento de recursos e benefícios entre todas as partes acordadas.
Projetos que serão implementados por mudanças em meios de utilização, em formatos para energias sustentáveis, preservações de meios naturais e ambientais e muito mais. O marco histórico de mudanças trouxe esperança para os países acordados e elogios para o formato de estratégias que vem sendo elaborado e entrará em vigor a partir de 2023.
“Juntos, nós demos um passo histórico”, elogiou Steven Guilbeault, ministro do Meio Ambiente do Canadá, país que sediou a conferência das Nações Unidas. Com uma estrutura global, a COP 15 propôs, de acordo com seus objetivos prévios, um plano ambicioso que implementa ações amplas em todos os setores, abordando os principais impulsionadores da perda da natureza e encaminha acordos que poderão assegurar, até 2050, a visão compartilhada de viver em harmonia com a natureza.
Nos acompanhe por aqui e em nossas redes sociais para ficar por dentro das atualizações dos meios energéticos.