O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) anunciou hoje que, às 14h40, a carga do Sistema Interligado Nacional (SIN) atingiu um marco histórico, superando pela primeira vez a marca de 100.000 MW. O recorde anterior, estabelecido em 26 de setembro de 2023, era de 97.659 MW.
O aumento significativo na demanda de energia foi atribuído a uma onda de calor que varreu grande parte do Brasil. No momento do novo recorde, a composição da matriz energética refletia a necessidade de diversas fontes para atender à demanda crescente. A geração hidráulica liderou, contribuindo com 61.647 MW (61,1%), seguida pela geração térmica com 10.628 MW (10,5%). Além disso, a geração eólica respondeu por 9.276 MW (9,2%), enquanto a geração solar centralizada e solar proveniente de micro e mini geração distribuída (MMGD) contribuíram com 8,506 MW (8,4%) e 10,898 MW (10,8%), respectivamente.
A extraordinária elevação de temperatura em diversas regiões do Brasil foi apontada como a principal razão para o aumento da carga. A intensidade do calor levou a um consumo mais elevado de eletricidade, amplificando a pressão sobre o sistema elétrico nacional.
Além do recorde no SIN, o subsistema SE/CO (Sudeste/Centro-Oeste) também atingiu um novo patamar máximo de carga. Às 14:35, a carga nessa região ultrapassou pela primeira vez a marca de 60.000 MW, alcançando 60.502 MW. O recorde anterior para o subsistema era de 57.791 MW, registrado às 14:30 do dia 26 de setembro de 2023.
A gestão eficiente e a adaptação contínua do sistema elétrico tornam-se ainda mais cruciais diante desses desafios climáticos, destacando a importância de investimentos em fontes de energia diversificadas e tecnologias resilientes para garantir a estabilidade do abastecimento elétrico no país.
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