De acordo com os mais recentes dados divulgados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), a capacidade instalada de energia no Brasil teve um aumento significativo nos primeiros quatro meses deste ano, atingindo um total de 3.343,1 megawatts (MW). Desse incremento, cerca de 49,15% são provenientes de usinas eólicas, contribuindo com 1.643 MW, enquanto as usinas solares fotovoltaicas representaram 37,19% desse aumento, totalizando 1.243,4 MW. Esses números refletem o crescente papel das energias eólica e solar no mix energético brasileiro, destacando seu papel fundamental na expansão da capacidade energética do país e na diversificação da matriz elétrica, impulsionando a transição para fontes mais limpas e renováveis.
Segundo a análise realizada pela Aneel, o mês de abril registrou um significativo crescimento na matriz elétrica brasileira, com um acréscimo de 593,0 MW de capacidade instalada. Esse aumento foi impulsionado pela entrada em operação de 26 novas usinas, distribuídas em diferentes fontes de energia. Entre elas, destacam-se 11 usinas eólicas, responsáveis por 153,5 MW, e oito usinas solares fotovoltaicas, com um total de 324,0 MW. Além disso, foram adicionadas ao sistema cinco termelétricas, totalizando 85,2 MW, uma pequena central hidrelétrica com capacidade de 22,3 MW e uma central geradora hidrelétrica de 8 MW. Minas Gerais se destacou como o estado com a maior expansão em abril, contribuindo com 231,0 MW para o crescimento da capacidade energética do país. Esses dados reforçam a contínua diversificação da matriz elétrica brasileira, com a incorporação de diferentes fontes de energia e uma maior participação das energias renováveis, promovendo a sustentabilidade e a segurança do abastecimento energético.
A matriz energética refere-se à composição das fontes de energia utilizadas por um país ou região para suprir suas demandas energéticas. É um conceito que descreve a diversidade e a proporção das diferentes fontes de energia, como petróleo, gás natural, carvão, energia nuclear, hidrelétrica, eólica, solar, entre outras. A escolha e o equilíbrio das fontes de energia na matriz energética têm impactos significativos tanto no desenvolvimento econômico quanto na sustentabilidade ambiental. A análise da matriz energética de um país fornece insights sobre sua dependência de fontes específicas, sua capacidade de diversificação e sua postura em relação à transição para fontes mais limpas e renováveis. É um indicador fundamental para entender a infraestrutura energética de uma nação e sua estratégia de suprimento e sustentabilidade.
Com base nos dados obtidos no Sistema de Informações de Geração da ANEEL (SIGA), foi constatado um notável crescimento na capacidade instalada do setor energético brasileiro. Já no mês de maio, o país alcançou a marca de 191.702,7 MW de potência fiscalizada, o que representa aproximadamente 83,55% da matriz elétrica nacional. Vale ressaltar que a grande maioria dessa capacidade é proveniente de fontes renováveis de energia, reforçando o compromisso do Brasil com a sustentabilidade e a transição para uma matriz energética mais limpa e ambientalmente consciente. Esses números evidenciam a importância e o protagonismo das fontes renováveis, como a eólica, solar, biomassa e hídrica, na composição da matriz energética brasileira, contribuindo para a redução das emissões de gases de efeito estufa e a preservação dos recursos naturais.