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Aliança Global para os Biocombustíveis Debate a Descarbonização Energética

No último sábado, dia 22/07, o Brasil participou da Global Biofuels Alliance – GBA realizada em Goa, Índia. Durante o evento, foi lançada a Aliança Global para os Biocombustíveis, que tem como objetivo destacar líderes e alianças para expandir a cooperação técnica e tecnológica na ampliação dos biocombustíveis.

A proposta teve como destaque a participação do Ministro de Minas e Energia do Brasil, Alexandre Silveira, que destacou o processo de descarbonização do setor de transportes além da transação energética, necessária para cumprir o Acordo de Paris.

O Brasil apoiou o projeto em sua criação além de garantir que a proposta visa oferecer uma proposta concentra e de teor imediato para o processo de descarbonização do setor de transportes. A ideia de lançar o Brasil em uma proposta como Aliança Global para os Biocombustíveis evidencia que nações em desenvolvimento estão caminhando para a alcançar uma energia renovável.

Durante o processo, é possível observar esforços para gerar emprego e renda, além de reduzir o preço para o consumidor final. Além disso, a Aliança Global para os Biocombustíveis destaca a redução da pegada de carbono no setor de transportes. Investir em mobilidade sustentável é uma opção mais eficiente e econômica para criar um mundo melhor.

Desde o seu lançamento em 2003, os veículos flex são considerados uma grande aposta para a solução tecnológica brasileira. A proposta é altamente competitiva e eficiente, permitindo uma boa proporção entre gasolina e etanol, além de trazer vantagens econômicas para o consumidor e contribuir para a sustentabilidade. O projeto trouxe grande visibilidade para a indústria nacional e foi reconhecido pela Agência Internacional de Energia. A biotecnologia e a bioenergia são questões em que o Brasil se destaca.

Atualmente, cerca de 80% da frota de veículos leves no Brasil é composta por veículos flex, cujas vendas já ultrapassaram 40 milhões de unidades em 20 anos. Ao longo de quase 40 anos, o uso do etanol como combustível no país permitiu uma economia de mais de 2,5 bilhões de barris equivalentes de petróleo, o que corresponde a mais de dois anos da atual produção brasileira de petróleo. Essa economia equivale a mais de 200 bilhões de dólares nos preços atuais.

O Brasil possui uma das matrizes energéticas mais limpas entre as grandes economias, graças ao uso de alternativas ao carvão e ao petróleo, como biocombustíveis e pelo uso de hidrelétricas para geração de energia limpa. Com um foco especial no setor de transportes, o país está trabalhando para criar uma política pública que promova a mobilidade, a sustentabilidade e a redução de emissão de carbono. Essa proposta é chamada de “Combustível do Futuro” e tem como objetivo impulsionar o avanço do Brasil nessa área.

O programa Renovabio também está entre as alternativas do governo. Através do RenovaBio, são estabelecidas metas de descarbonização para as distribuidoras de combustíveis, que são incentivadas a adquirir créditos de descarbonização (CBIOs) das produtoras de biocombustíveis certificadas. Dessa forma, o RenovaBio promove a sustentabilidade ambiental e econômica do setor energético brasileiro.

Atualmente, está em discussão no Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) a proposta de aumentar o teor de etanol na gasolina de 27,5% para 30%. Essa medida tem como objetivo fomentar a indústria sucroenergética, tornando a política de descarbonização do Brasil mais barata e competitiva. Além disso, produtos como etanol, biodiesel e biometano são pontos de destaque dessas propostas políticas, que visam promover a sustentabilidade ambiental e econômica do setor energético brasileiro.

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