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Tendencias: ¿Cómo será el sistema energético en 2050?

O Operador do Sistema Elétrico da Grã-Bretanha, National Grid ESO, em seu recente relatório denomiado “Future Energy Scenarios 2023” (FES), oferece uma visão abrangente de quatro diferentes cenários para o futuro do sistema energético até 2050. Considera a quantidade de energia necessária e suas possíveis fontes, visando construir uma imagem clara das maneiras pelas quais a Grã-Bretanha pode atingir o Net Zero.

No primeiro cenário, a transformação do consumidor desempenha um papel crucial no cumprimento da meta de Net Zero até 2050. Para alcançar esse objetivo, serão necessárias medidas de maior impacto que envolvam ativamente os consumidores, impulsionando níveis mais altos de engajamento por parte deles. Um exemplo típico dessa transformação é o uso de bombas de calor elétricas com sistemas de aquecimento de baixa temperatura. Além disso, muitos consumidores também adotarão Veículos Elétricos (EVs), contribuindo para a descarbonização do setor de transportes.

No segundo, a transformação do sistema desempenha um papel fundamental na conquista da meta de zero líquido até 2050. Nesse contexto, o consumidor doméstico típico enfrentará menos mudanças em comparação à transformação do consumidor, pois as mudanças mais significativas ocorrerão do lado da oferta de energia. Em termos de aquecimento residencial, um consumidor típico utilizará uma caldeira de hidrogênio, enquanto o sistema de aquecimento em si permanecerá praticamente inalterado. Além disso, é provável que adotem veículos elétricos ou veículos de célula de combustível.

No terceiro, abrindo o caminho para a meta de zero líquido até 2046, a Grã-Bretanha (GB) embarcará em uma descarbonização acelerada, com investimentos significativos em tecnologias. As suposições nesse cenário são baseadas nas primeiras datas críveis para alcançar a descarbonização em diferentes setores. Nesse contexto, os consumidores desempenham um papel fundamental, altamente engajados em reduzir e gerenciar seu próprio consumo de energia. Para isso, são implementadas diversas melhorias de eficiência energética para reduzir a demanda de energia: residências adaptadas com medidas como vidros triplos e isolamento de paredes, visando minimizar as perdas de calor e otimizar a eficiência energética.

No quarto, e último cenário – “falhando” – a meta de zero líquido até 2050 não é alcançada. Embora haja algum progresso em relação à descarbonização em comparação com o presente, esse progresso é mais lento do que nos outros analisados. Nesse cenário, ainda existe uma forte dependência do gás natural, especialmente para o aquecimento doméstico. A transição para formas mais limpas de energia para esse fim é mais lenta do que o necessário para atingir a meta de zero líquido. A aceitação e adoção de veículos elétricos também ocorrem de maneira mais lenta. A substituição de veículos movidos à gasolina e diesel por veículos elétricos para uso doméstico é menos significativa do que o desejado. Além disso, a descarbonização de outros setores de transporte, como Veículos Pesados ​​de Mercadorias (HGVs), continua a depender em grande parte do diesel, resultando em emissões contínuas de carbono.

Diante dessas perspectivas, o FES é amplamente utilizado pelo Operador Nacional do Sistema de Energia (ESO) e por todas as partes interessadas do setor energético. Sendo assim, desempenha um papel importante ao sustentar o investimento na rede de energia, apoiar decisões de investimento financeiro em tecnologias de emissão zero, informar a formulação de políticas em nível nacional e regional, e fomentar a pesquisa acadêmica e a inovação.

Portanto, o FES in Five oferece um resumo das principais mensagens e estatísticas do relatório completo da FES. Recentemente, eventos importantes destacaram a importância de acelerar a transição para uma rede de energia com zero emissões. Essa aceleração é crucial para garantir a segurança energética e reduzir a exposição aos preços voláteis dos combustíveis fósseis internacionais. Além disso, permite aproveitar os abundantes recursos renováveis ​​e de baixo carbono disponíveis.

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