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Para un estado de ánimo positivo

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Soluções Para o Aumento do Consumo de Energia na Ásia devido ao Calor Extremo

Uma intensa onda de calor está causando estragos em grande parte da Ásia, resultando em mortes e fechamento de escolas na Índia, além de temperaturas recordes na China e em países do sudeste asiático. Esse fenômeno, provavelmente relacionado às mudanças climáticas, ocorre cerca de dois meses antes do verão no Hemisfério Norte, mesmo sem a influência do El Niño, cujo retorno em 2023 é certo, de acordo com a Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera dos Estados Unidos.

Especialistas descrevem as temperaturas excepcionalmente altas como a pior onda de calor de abril na história asiática. Na China, foram registradas temperaturas recordes para o mês em várias áreas, incluindo Chengdu, Zhejiang, Nanjing e Hangzhou, na região do delta do rio Yangtze. O sudeste asiático também tem enfrentado temperaturas extremas, como os 42,7°C registrados em Luang Prabang, no Laos, e os 41,4°C em Vientiane, a capital do país. Na Tailândia, o termômetro chegou a 45,4°C em Tak, superando o recorde anterior. Em Bangladesh, as temperaturas ultrapassaram os 40°C em Dhaka, marcando o dia mais quente em 58 anos e causando danos nas estradas.

A Índia, por sua vez, tem sido particularmente vulnerável ao calor extremo nos últimos anos, e especialistas temem que 2023 possa ser ainda pior. O departamento meteorológico indiano emitiu um alerta laranja para uma onda de calor severa em alguns estados, incluindo Bihar, Jharkhand, Odisha, Andhra Pradesh e Bengala Ocidental, onde muitos trabalhadores rurais são forçados a trabalhar ao ar livre, enfrentando altas temperaturas e umidade. As consequências dessa onda de calor já podem ser sentidas, com o fechamento de escolas e relatos de insolação, resultando em mortes e tratamentos médicos.

As ondas de calor na Ásia em 2022 foram uma das mais intensas já registradas na região. Em junho, o Japão registrou temperaturas recordes de até 41 graus Celsius, causando a morte de mais de 100 pessoas e hospitalizando mais de 18.000. Além disso, os incêndios florestais na Rússia (lado asiático), que foram agravados pelas altas temperaturas, levaram a um aumento significativo da poluição do ar e afetaram a saúde das pessoas. Esses eventos são um lembrete sombrio dos efeitos do aquecimento global e da necessidade urgente de ação para reduzir as emissões de gases de efeito estufa.

 

Soluções Colaborativas para Mitigar os Efeitos das Ondas de Calor

 

Ao investir em energia limpa e sustentável, é possível mitigar os efeitos das ondas de calor, proteger a saúde e o bem-estar das pessoas e contribuir para a construção de um futuro mais resiliente e seguro em face das mudanças climáticas. É evidente que a onda de calor extremo está desafiando a resiliência das populações e das infraestruturas dessas regiões. A necessidade de ações urgentes para combater as mudanças climáticas e se adaptar aos seus efeitos torna-se cada vez mais evidente diante desses eventos climáticos extremos.

Uma solução para enfrentar os impactos mortais e recordes de temperatura causados pelas ondas de calor extremo na Ásia é a implementação de medidas relacionadas à energia limpa e sustentável. O investimento em fontes de energia renovável, como a energia solar e eólica, pode reduzir a dependência de combustíveis fósseis e diminuir as emissões de gases de efeito estufa responsáveis pelo aquecimento global. Além disso, a promoção de políticas de eficiência energética e o uso de tecnologias de resfriamento mais sustentáveis, como sistemas de refrigeração baseados em energia renovável, podem ajudar a reduzir o consumo de energia e minimizar os impactos ambientais. É crucial que os governos, empresas e comunidades trabalhem em conjunto para promover a transição para uma matriz energética mais limpa e adotar medidas de adaptação para lidar com os desafios impostos pelo calor extremo.

Segundo um relatório do Banco Mundial, as novas tecnologias podem desempenhar um papel crucial na redução da pobreza e no aumento da produtividade na América Latina e no Caribe. No entanto, a região apresenta taxas mais baixas de adoção de tecnologia digital em comparação com países semelhantes. As áreas mais críticas para intervenções políticas incluem fornecer tecnologia para empresas locais, garantir incentivos à exportação e investimento tecnológico e educar trabalhadores com as habilidades apropriadas para o futuro mercado de trabalho. O Global Innovation Index 2022 publicado pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (WIPO) identifica Suíça, Estados Unidos, Suécia, Reino Unido, e a Holanda como as cinco economias mais inovadoras do mundo. O relatório destaca a necessidade de inovações impactantes, enfatizando que qualidade e valor serão tão cruciais para futuras inovações quanto quantidade e escala. Países desenvolvidos economicamente necessitam cooperar com países em desenvolvimento no segmento de tecnologia, investindo em educação e treinamento, fornecendo infraestrutura tecnológica e oferecendo incentivos à implementação de energias renováveis e acelerando a transição energética global.

Atualmente, a China é o maior produtor de energia solar do mundo. O país tem investido significativamente em projetos de energia solar nos últimos anos, impulsionando o crescimento e a capacidade de geração de energia solar. Com uma combinação de políticas favoráveis, incentivos financeiros e uma indústria solar em expansão, a China tem liderado o caminho na adoção e implementação da energia fotovoltaica em larga escala. Seus esforços têm contribuído para a redução das emissões de gases de efeito estufa e para a transição global para fontes de energia renovável, e o país se aproxima da lista dos dez primeiros mais desenvolvidos, enquanto economias emergentes, como Índia e Turquia, também apresentam desempenho bom e consistente.

As economias globais podem desempenhar um papel crucial no combate ao calor em países emergentes. Através da cooperação internacional e do investimento em tecnologias avançadas, é possível reduzir as emissões de gases de efeito estufa e mitigar os efeitos das mudanças climáticas. Por exemplo, países desenvolvidos podem fornecer recursos financeiros e tecnológicos para ajudar países emergentes a adotar fontes de energia renovável e a implementar medidas de eficiência energética. Além disso, a cooperação internacional também pode ajudar a garantir que os países mais vulneráveis ​​tenham acesso a tecnologias e conhecimentos de ponta para lidar com os impactos das mudanças climáticas, como ondas de calor, secas e inundações.O investimento em fontes de energia renovável, como a energia solar e eólica, pode reduzir a dependência de combustíveis fósseis e diminuir as emissões de gases de efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento global. Além disso, a promoção de políticas de eficiência energética e o uso de tecnologias de resfriamento mais sustentáveis, como sistemas de refrigeração baseados em energia renovável, podem ajudar a reduzir o consumo de energia e minimizar os impactos ambientais.

É crucial que os governos, empresas e comunidades trabalhem em conjunto para promover a transição para uma matriz energética mais limpa e adotar medidas de adaptação para lidar com os desafios impostos pelo calor extremo. Ao investir em energia limpa e sustentável, podemos mitigar os efeitos das ondas de calor, proteger a saúde e o bem-estar das pessoas e contribuir para a construção de um futuro mais resiliente e seguro em face das mudanças climáticas.

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