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Para un estado de ánimo positivo

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Informe muestra que el acceso al agua potable puede salvar 1,4 millones de vidas

Metade da população mundial enfrenta a escassez de acesso à água potável, saneamento e higiene, uma situação alarmante que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), poderia ser revertida, potencialmente salvando 1,4 milhão de vidas. Esta afirmação se baseia em um estudo recentemente divulgado pela agência, utilizando dados referentes ao ano de 2019.

O estudo, intitulado “Carga de Doenças Atribuídas a Más Condições de Água, Saneamento e Higiene”, destaca que a falta de acesso a esses serviços essenciais expõe as pessoas a diversas doenças que poderiam ser prevenidas. Alarmantemente, em 2019, 69% de todas as mortes por diarreia foram resultado direto da falta desses serviços básicos, totalizando mais de um milhão de vidas perdidas. Além disso, 356 mil pessoas perderam a vida devido a infecções respiratórias graves originadas de práticas inseguras de higiene das mãos.

A diretora do Departamento de Meio Ambiente, Mudanças Climáticas e Saúde da OMS enfatiza que a necessidade de investimento nesses serviços é mais urgente do que nunca.  Ela aponta para o aumento de conflitos, a resistência antimicrobiana, a reemergência de surtos de cólera e as ameaças duradouras das mudanças climáticas como fatores que reforçam a necessidade de ação.

Apesar das melhorias nos últimos 10 anos, ressalta que o progresso é desigual e insuficiente. As estimativas da OMS se baseiam em quatro desfechos de saúde: diarreia, infecções respiratórias agudas, desnutrição e helmintíases. No entanto, a agência adverte que o impacto é muito mais amplo, afetando o bem-estar social e mental.

As mudanças climáticas, adverte a OMS, provavelmente agravarão muitas doenças e riscos associados à água, saneamento e higiene, que não são plenamente refletidos nas estimativas atuais.

Para mitigar a carga de doenças transmitidas por essas vias, a OMS insta os governos a colaborarem com agências da ONU, parceiros multilaterais, setor privado e organizações da sociedade civil em uma série de ações. Estas incluem a necessidade de foco especial nas populações mais pobres e marginalizadas, que enfrentam riscos mais elevados, bem como a melhoria da monitorização da oferta desses serviços.

Em apoio a esses esforços, a OMS lançou uma nova ferramenta destinada a modelar os impactos das doenças em diferentes cenários. A base de dados abrange os 183 Estados-membros da OMS, proporcionando uma visão global das necessidades e desafios que o mundo enfrenta em relação ao acesso à água limpa e condições de saneamento adequadas.

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