Para un estado de ánimo positivo

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Las mejoras en la eficiencia energética podrían reducir las emisiones globales hasta en 28%

À medida que o mundo enfrenta desafios cada vez mais complexos relacionados à mudança climática, a interconexão entre água, energia e alimentos se torna fundamental para garantir a sustentabilidade e a resiliência dos sistemas sociais e ambientais. A tecnologia climática emergiu como uma ferramenta poderosa para abordar essas questões de forma integrada, oferecendo soluções inovadoras para impulsionar a ação climática e melhorar a segurança hídrica, energética e alimentar.

A Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC, na sigla em inglês) tem desempenhado um papel crucial na promoção da colaboração e do desenvolvimento de tecnologias climáticas. Recentemente, a UNFCCC lançou um relatório destacando a importância de conectar a tecnologia climática com ações estratégicas nas áreas de água, energia e alimentos, a fim de alcançar objetivos sustentáveis ​​de desenvolvimento global.

No setor da água, a tecnologia climática tem sido fundamental para melhorar a eficiência hídrica, garantir o acesso à água potável e enfrentar os desafios da escassez hídrica. Inovações como a captação de água da chuva, sistemas de reuso e dessalinização têm permitido o fornecimento de água limpa e segura para comunidades em regiões afetadas pela mudança climática.

Até 2025, estima-se que cerca de metade da população global residirá em áreas afetadas pela escassez de água, o que representa um desafio significativo para a humanidade. Além disso, nos países menos desenvolvidos, dados alarmantes revelam que aproximadamente 22% das unidades de saúde não possuem acesso a serviços de água, 21% não possuem saneamento básico e 22% carecem de sistemas adequados de gerenciamento de resíduos.

No setor energético, a transição para fontes de energia limpa e renovável é essencial para mitigar os impactos climáticos. Ainda se vivencia uma experiência onde derivados do petróleo estão em 42,3%, eletricidade em 16,2%, gás natural em 16,0%, energias renováveis em 13,7%, carvão mineral em 8,4% e outras em 3,5%. O uso da energia precisa acompanhar as tendências para inovações tecnológicas que diminuam os dados do efeito estufa. A tecnologia climática desempenha um papel vital na aceleração dessa transição, com avanços em energias renováveis, armazenamento de energia e eficiência energética. Por exemplo, o desenvolvimento de painéis solares mais eficientes e sistemas de armazenamento de energia em larga escala tem contribuído para a redução das emissões de gases de efeito estufa e a promoção da sustentabilidade energética.

No setor de alimentos, a tecnologia climática tem se concentrado em abordar os desafios da segurança alimentar e da agricultura sustentável. Sistemas de cultivo vertical, técnicas agrícolas de baixo carbono e o uso de dados e sensores para melhorar a eficiência agrícola têm possibilitado a produção de alimentos de forma mais sustentável, reduzindo o impacto ambiental e fortalecendo a resiliência dos sistemas alimentares. Segundo a FAO, entre 702 e 828 milhões de pessoas no mundo não têm comida suficiente para levar uma vida saudável e ativa, isso corresponde a 9,8% da população mundial.

A tecnologia climática também desempenha um papel crucial na facilitação da transferência de tecnologia e na capacitação de países em desenvolvimento para enfrentar os desafios relacionados à água, energia e alimentos. A colaboração internacional e a troca de conhecimentos técnicos têm impulsionado a implementação de soluções inovadoras em diferentes partes do mundo. Durante o período compreendido entre o segundo semestre de 2020 e o primeiro semestre de 2021, foram direcionados investimentos no valor de US$ 87,5 bilhões. Esse montante substancial de recursos foi alocado em diferentes setores e iniciativas, refletindo um compromisso significativo em impulsionar o desenvolvimento e enfrentar os desafios globais nesse período determinado.

A Agência Internacional de Energia (IEA) estima que melhorias na eficiência energética podem reduzir as emissões globais de dióxido de carbono em até 28% até 2050. Outro ponto é que a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) relata que a agricultura sustentável pode contribuir para a redução de 5,6 gigatoneladas de emissões de CO2 por ano até 2030. Associado a tecnologia climática, existe o uso tecnologias de captura e armazenamento de carbono (CCS) que têm o potencial de remover até 10 gigatoneladas de CO2 da atmosfera até 2050, de acordo com o Conselho Global de Energia Eólica (GWEC). Outro ponto vinculado ao Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) é estimativa investimento de US$ 1,8 trilhão em medidas de adaptação climática até 2030 pode gerar benefícios líquidos de cerca de US$ 7,1 trilhões.

Apesar dos avanços significativos, ainda há desafios a serem superados. O financiamento adequado, a transferência de tecnologia em larga escala e a criação de parcerias sólidas são elementos essenciais para acelerar a adoção de tecnologias climáticas em todo o mundo.

À medida que a urgência de ação climática aumenta, é crucial reconhecer e promover a interconexão entre água, energia e alimentos. A tecnologia climática desempenha um papel fundamental nesse processo, fornecendo soluções integradas que abordam os desafios interdependentes que enfrentamos. A cooperação global e o investimento contínuo em pesquisa e desenvolvimento de tecnologia climática são fundamentais para alcançar um futuro sustentável e resiliente para todos.

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