Para un estado de ánimo positivo

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Las inversiones globales en energía limpia igualan el gasto en combustibles fósiles por primera vez

Investimentos globais em energia limpa igualam gastos em combustíveis fósseis pela primeira vez na história, de acordo com análise da Bloomberg New Energy Finance (BloombergNEF ou BNEF). Em 2022, o mundo investiu US$ 1,1 trilhão na transição para fontes de energia mais sustentáveis e limpas, valor aproximadamente igual ao investido na produção de petróleo, gás e carvão. Esse marco histórico indica um movimento em direção a uma economia mais verde e sustentável. A transição para a energia limpa tem sido incentivada por governos em todo o mundo, que estão implementando políticas para reduzir a emissão de gases de efeito estufa e mitigar os impactos das mudanças climáticas.

Os investimentos em energia limpa abrangem uma variedade de fontes, incluindo energia solar, eólica, hidrelétrica e biomassa. Os números da BNEF mostram um aumento significativo nos investimentos em energia solar, com os investimentos em tecnologia fotovoltaica subindo 40% em relação ao ano anterior, totalizando US$ 272,6 bilhões. Os investimentos em energia eólica também cresceram, totalizando US$ 214,6 bilhões.

O setor de transporte também está passando por uma transição para fontes de energia mais limpas, com o investimento em veículos elétricos atingindo US$ 99,7 bilhões em 2022, um aumento de 41% em relação ao ano anterior.

Embora ainda haja desafios significativos a serem superados, como a necessidade de desenvolver tecnologias de armazenamento de energia mais eficientes e reduzir os custos da energia limpa para torná-la acessível para todas as pessoas, os investimentos em energia limpa são um sinal positivo para o futuro da energia e do meio ambiente. A transição para a energia limpa também tem o potencial de trazer benefícios significativos para a economia global. A criação de novos empregos em setores como a fabricação de painéis solares e turbinas eólicas pode impulsionar o crescimento econômico e reduzir a dependência de fontes de energia importadas.

A igualdade nos investimentos em energia limpa e combustíveis fósseis também sugere que a demanda por combustíveis fósseis está diminuindo. Alguns especialistas acreditam que a era dos combustíveis fósseis está chegando ao fim, com um número crescente de empresas de energia mudando para fontes de energia renovável.

No entanto, a produção de combustíveis fósseis ainda é responsável por grande parte da energia mundial. Ainda há muito a ser feito para acelerar a transição para a energia limpa e alcançar as metas de neutralidade de carbono. Mas a igualdade nos investimentos é um passo importante na direção certa.

 

Transição para Energia Limpa: Cenários Plausíveis para Atingir o Net-Zero Global até a Metade do Século

 

O Relatório New Energy Outlook 2022 da BloombergNEF destacou a importância dos investimentos em energia limpa para alcançar um futuro de baixo carbono. O relatório prevê que, entre 2022 e 2050, serão necessários US$ 92 trilhões em investimentos no setor de energia, com a maior parte desse investimento direcionado para fontes de energia renovável, armazenamento de energia e infraestrutura relacionada.

Felizmente, o investimento global em energia limpa já aumentou significativamente. De acordo com o relatório, em 2021, os investimentos em energia renovável e armazenamento de energia alcançaram US$ 1,5 trilhão, um aumento de 11% em relação ao ano anterior. Esse aumento foi impulsionado principalmente pela queda nos custos das tecnologias de energia renovável, como painéis solares e aerogeradores. Além disso, muitos países estão adotando políticas para incentivar a transição para a energia limpa, como subsídios para projetos de energia renovável, incentivos fiscais e impostos sobre carbono.

Os maiores investimentos em energia limpa estão ocorrendo na China, que responde por cerca de 40% do investimento global em energia renovável e armazenamento de energia em 2021, seguida pelos Estados Unidos e pela Europa. Os investimentos em energia limpa também estão crescendo rapidamente em países em desenvolvimento, como Índia, Brasil e México, que não é importante apenas para mitigar as mudanças climáticas, mas também para estimular o crescimento econômico e a criação de empregos. O setor de energia limpa emprega atualmente mais de 12 milhões de pessoas em todo o mundo e esse número deve continuar a crescer à medida que mais investimentos forem feitos na área.

O relatório “BNEF Cenário Net Zero” destaca as diferenças nos caminhos tomados pelos países para reduzir as emissões de carbono e atingir a neutralidade climática. Enquanto países desenvolvidos, como os EUA, Reino Unido e França, conseguiram reduzir suas emissões rapidamente nesta década, economias em desenvolvimento, como Índia e Indonésia, viram suas emissões aumentarem antes de começarem a declinar nos últimos anos. A China, por sua vez, segue seu próprio curso, combinando elementos de caminhos desenvolvidos e em desenvolvimento.

O documento aponta que a limpeza do sistema de energia é mais impactante em países que dependem fortemente do carvão, como China, Índia e Austrália. A mudança para energia limpa é responsável por pelo menos dois terços da redução total de emissões nesses países nos próximos 28 anos. A eletrificação de processos baseados em combustíveis fósseis nos transportes, indústria e edifícios deve ser uma prioridade em países que já reduziram a intensidade de carbono de sua geração de eletricidade. O relatório também destaca que vários países poderiam superar suas metas de emissões estabelecidas até 2030, conhecidas como Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs), ou aumentar a ambição dessas metas, contando apenas com tecnologias que são economicamente competitivas hoje ou muito em breve. A China, Índia e Indonésia são vistas como países que poderiam superar facilmente suas NDCs no Cenário de Transição Econômica e superá-las ainda mais no Cenário Net Zero.

O relatório inclui seis áreas de ação principais para acelerar a transição: acelerar a implementação de soluções climáticas maduras, apoiar o desenvolvimento de novas soluções climáticas, gerenciar a transição ou eliminação de atividades intensivas em carbono, criar estruturas apropriadas de governança para a transição climática, apoiar a transição em mercados emergentes e economias em desenvolvimento e aumentar o fornecimento de materiais críticos.

Para fechar a “lacuna de implementação” e alcançar a neutralidade climática, é importante que os formuladores de políticas eliminem as barreiras à implantação de energia renovável e veículos elétricos, acelerem o desenvolvimento de novas tecnologias, como hidrogênio e captura de carbono, e gerenciem ativamente a transição de combustíveis fósseis. A transição para uma economia limpa e sustentável é possível, mas requer ação rápida e coordenada em nível global.

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Este contenido fue creado originalmente en portugués.

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