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Para un estado de ánimo positivo

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Hiroshima, Japón: el escenario global de la Cumbre del G7

A 49ª Cúpula do G7, composto pelos sete países mais ricos do mundo, está marcada para ocorrer nos dias 20 e 21 de maio, na cidade de Hiroshima, Japão. Um dos principais temas em discussão durante o evento será o Clima e energia, refletindo a crescente importância da transição para fontes energéticas mais sustentáveis e a busca por soluções para combater as mudanças climáticas.

Embora a segurança energética seja uma preocupação por consequência de questões políticas, a meta é alcançar a neutralidade de carbono até 2050, conforme estabelecido no Acordo de Paris. A meta representa um compromisso global para combater as mudanças climáticas e limitar o aumento da temperatura média global a 1,5°C. Essa meta implica em reduzir drasticamente as emissões de gases de efeito estufa e equilibrar as emissões restantes com remoções de carbono. Para atingir esse objetivo ambicioso, são necessárias transições abrangentes e profundas nos setores de energia, transporte, indústria e agricultura, além de investimentos significativos em tecnologias de baixo carbono, energias renováveis, eficiência energética e práticas sustentáveis. A busca pelo zero líquido até 2050 é uma demonstração do compromisso coletivo dos países em enfrentar os desafios das mudanças climáticas e construir um futuro mais sustentável e resiliente.

O Brasil, apesar de não fazer parte do G7, participa em 2023 do encontro em Hiroshima como convidado, devido à sua importância no cenário mundial de energia e sustentabilidade. Esta será a sétima participação do governo brasileiro em cúpulas do G7, sendo que as seis primeiras ocorreram entre os anos de 2003 e 2009. Após 2009, o Brasil não compareceu a nenhum encontro do grupo. A presença do governo brasileiro na cúpula demonstra um retorno significativo do Brasil ao cenário internacional e a disposição de retomar o diálogo e a cooperação com as principais economias do mundo em questões globais de importância, como o clima, economia e desenvolvimento sustentável.

A participação brasileira na transição energética é de extrema importância devido ao potencial do país em fontes renováveis de energia. Com sua vasta extensão territorial, o Brasil possui condições favoráveis para o desenvolvimento de energia solar, eólica, hidrelétrica e biomassa. Através de investimentos e políticas adequadas, o país pode desempenhar um papel de destaque na diversificação da matriz energética global e na redução das emissões de gases de efeito estufa. Além disso, o Brasil possui uma indústria bem estabelecida no setor de biocombustíveis, o que pode contribuir para a substituição dos combustíveis fósseis e para a promoção de uma economia mais limpa e sustentável. A participação ativa do Brasil na transição energética é fundamental para enfrentar os desafios das mudanças climáticas e para construir um futuro com energia mais limpa e renovável.

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