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Para un estado de ánimo positivo

Para un estado de ánimo positivo

Las empresas asiáticas redoblan esfuerzos para lograr emisiones netas cero en medio de los desafíos climáticos

Empresas na região da Ásia-Pacífico estão intensificando seus compromissos em relação à redução de emissões de carbono e à adoção de práticas ambientalmente sustentáveis. Com sede em países notavelmente poluentes, como China, Índia e Japão, essa região também enfrenta vulnerabilidades únicas decorrentes das mudanças climáticas extremas, como ondas de calor e inundações.

Apesar do crescente entendimento sobre a importância da ação climática, um levantamento regional conduzido pelo Carbon Disclosure Project (CDP – uma organização sem fins lucrativos dedicada ao monitoramento do impacto ambiental das empresas) revelou que somente 8% das empresas na Ásia-Pacífico haviam estabelecido metas de emissões líquidas zero até 2022. A meta de emissões líquidas zero implica em equilibrar as emissões liberadas com a quantidade de carbono retirada da atmosfera, demonstrando o compromisso das empresas em minimizar o impacto ambiental.

Líderes do setor climático e executivos empresariais ressaltaram os benefícios comerciais e ambientais que acompanham a adoção de metas de emissões líquidas zero. Além de contribuir para o combate às mudanças climáticas, a redução das emissões também oferece vantagens competitivas, como diminuição dos custos operacionais, a atração de investimentos sustentáveis a longo prazo e o acesso a talentos altamente qualificados.

Jim Bullock, Diretor de Energia e Sustentabilidade da Microsoft Ásia, destacou que as empresas que abraçam as metas de emissões líquidas zero estão colhendo recompensas tangíveis. “Elas estão vendo um aumento nas vendas, classificações favoráveis e condições de investimento mais atraentes”, afirmou. A própria Microsoft assumiu o compromisso ambicioso de atingir uma pegada de carbono negativa até 2030 e eliminar do ambiente todas as emissões de carbono geradas desde sua fundação até 2050.

Muitas empresas estão adotando abordagens inovadoras para atingir essas metas ousadas. A Microsoft implementou uma taxa interna de carbono, na qual as unidades de negócios são responsáveis pelo pagamento de emissões resultantes de viagens e consumo elétrico. Os recursos obtidos são reinvestidos em projetos de eficiência energética, fontes de energia limpa e projetos de compensação de carbono.

No entanto, a transição para um futuro de emissões líquidas zero não é isenta de desafios. É fundamental dispor de dados precisos e sistemas confiáveis de monitoramento de emissões para impulsionar a adoção de fontes de energia renovável e acompanhar os progressos das empresas. Atualmente, muitas organizações carecem dessas ferramentas, o que resulta em abordagens isoladas e dificulta a comparação de resultados.

Segundo o relatório do CDP, um total de 3.879 empresas de 21 mercados na região da Ásia-Pacífico divulgaram suas emissões, metas e ações climáticas através do questionário de Mudanças Climáticas alinhado ao Task Force on Climate-related Financial Disclosures (TCFD – uma iniciativa global que busca promover a divulgação de informações financeiras relacionadas às mudanças climáticas) do CDP, representando 14% da capitalização global do mercado. Contudo, apenas 291 empresas (8%) estabeleceram metas de emissões líquidas zero.

A conscientização sobre o risco climático está crescendo, mas ainda há um longo caminho a percorrer para que as empresas da Ásia-Pacífico atinjam suas metas de emissões líquidas zero e alinhem suas estratégias com as metas do Acordo de Paris. A pressão para ações climáticas mais vigorosas está aumentando, e as empresas estão sendo instadas a ampliar suas ambições para enfrentar os desafios climáticos com determinação e inovação.

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