Para un estado de ánimo positivo

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Elevación de la tarifa de energía por encima de la inflación llega a ocho estados en 2023

Os consumidores de energia elétrica estão enfrentando um cenário preocupante com os reajustes tarifários que estão impactando suas contas de luz em diversos estados do Brasil. A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) estima um aumento médio de aproximadamente 5,6% na tarifa de energia para este ano, porém em oito estados esse aumento irá superar os 14%, ultrapassando o índice oficial de inflação.

As alterações anunciadas nas contas de luz em alguns estados estão excedendo em mais que o dobro a inflação do país. Enquanto a inflação oficial foi de 5,79% em 2022 e estima-se que seja de 5,01% neste ano, os aumentos registrados superam substancialmente esses valores.

Os estados mais afetados pelo aumento na conta de luz para consumidores residenciais são Equatorial Alagoas (14,57%), Cemig (14,91%) e Copel (10,96%), localizados em Alagoas, Minas Gerais e Paraná, respectivamente. Além desses, também foram identificados aumentos acima do índice de inflação nos estados do Rio de Janeiro, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia e Pernambuco. Mais de 35,6 milhões de consumidores foram impactados por esses reajustes nos oito estados mencionados.

O assunto das altas tarifas de energia elétrica tem gerado debates na Câmara dos Deputados, onde os parlamentares expressaram preocupação e questionaram as razões por trás desses aumentos. Durante uma audiência pública, o diretor-geral da ANEEL, Hélvio Guerra, explicou que a tarifa de energia no Brasil é composta por diversos fatores, incluindo subsídios concedidos a certos consumidores e a inflação. Guerra também mencionou que a ANEEL está buscando reduzir a Tarifa de Uso do Sistema de Transmissão (TUST) em algumas regiões a partir de julho, porém, isso não implica necessariamente uma redução na conta de luz como um todo.

A lista dos aumentos tarifários acima da inflação aprovados pela ANEEL entre janeiro e junho deste ano abrange as distribuidoras Light, Enel RJ, Energisa Mato Grosso do Sul, Energisa Mato Grosso, Neoenergia Coelba, Neoenergia Pernambuco, Cemig, Equatorial Alagoas e Copel.

Esses reajustes estão impactando diretamente os consumidores, gerando preocupações em relação aos crescentes custos da energia elétrica e a necessidade de buscar alternativas para lidar com esses aumentos significativos. A situação exige uma análise mais aprofundada das políticas e regulamentações do setor energético, visando proteger os consumidores e garantir a sustentabilidade do fornecimento de energia no país.

 

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