A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e o Banco Mundial anunciaram uma parceria para desenvolver uma estrutura regulatória global para o mercado de hidrogênio verde, com o objetivo de impulsionar o uso de fontes renováveis e atrair investimentos sustentáveis em países em desenvolvimento. A CCEE está concentrada em fornecer certificação, ajudando a estabelecer critérios para classificar o hidrogênio como de baixo carbono, enquanto o Banco Mundial fornecerá suporte financeiro para projetos relacionados à energia em todo o mundo.
A vice-presidente da CCEE, Talita Porto, afirmou que a meta é estabelecer um ambiente competitivo que torne o hidrogênio de baixo carbono um negócio atrativo e seguro para os investidores em todo o mundo. A colaboração com o Banco Mundial e outras entidades setoriais permitirá que o Brasil defenda atributos que o posicionem como protagonista no mercado de hidrogênio verde, incluindo a energia gerada por hidrelétricas, que representam quase 80% da eletricidade produzida no país em 2022.
A iniciativa de regulamentação global do mercado de hidrogênio verde é apoiada por outros grupos importantes de empresas de energia, como o Hydrogen Council e o Hydrogen Europe, bem como pelo NREL, laboratório de energia renovável do Departamento de Energia dos Estados Unidos. A CCEE também recebe o apoio do governo do Ceará e de outras entidades setoriais para o desenvolvimento de uma padronização de certificação de energia para uso na produção de hidrogênio verde.
