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Para un estado de ánimo positivo

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Brasil registra mejores niveles de embalses hidroeléctricos en los últimos 20 años

O Brasil comemora um marco histórico no setor energético, pois os dados mais recentes divulgados pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) revelam que o país atingiu os melhores níveis de armazenamento de água em hidrelétricas dos últimos 20 anos. Essa notícia é resultado de uma combinação de investimentos em infraestrutura e condições climáticas favoráveis que beneficiaram a geração de energia no país.

Durante a reunião mensal do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), realizada em Brasília, na sede do Ministério de Minas e Energia (MME), boas notícias foram anunciadas para o setor elétrico e a população. Segundo dados apresentados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o mês de junho de 2023 registrou os melhores níveis de armazenamento dos reservatórios das hidrelétricas dos últimos 20 anos.

Os índices de armazenamento nos subsistemas do Sistema Interligado Nacional (SIN) foram de 86% no Sudeste/Centro-Oeste, 88% no Sul, 85% no Nordeste e 98% no Norte. Além disso, estudos prospectivos do ONS apontam que, mesmo no cenário mais conservador, espera-se alcançar, até o final de dezembro, um armazenamento entre 59,7% e 76,8%, que seria o quarto melhor registro da história para o SIN. Para o SIN, o armazenamento ao final de junho foi de 86,8%, melhor nos últimos 20 anos.

A expansão do parque hidrelétrico brasileiro, aliada a investimentos em modernização e ampliação da capacidade das usinas existentes, desempenharam um papel fundamental na obtenção desses resultados notáveis. Através de ações estratégicas, o Brasil conseguiu otimizar a produção de energia hidrelétrica, tornando-a uma das principais fontes de abastecimento do país.

Além dos investimentos, as condições climáticas favoráveis também tiveram um impacto significativo no aumento dos níveis dos reservatórios. Precipitações regulares e bem distribuídas contribuíram para o aumento dos índices de armazenamento de água nas represas das hidrelétricas, fortalecendo a segurança energética e reduzindo a dependência de outras fontes não renováveis.

No mês de junho, foram observadas condições climáticas diversas nas bacias hidrográficas do Sistema Interligado Nacional (SIN). A precipitação na bacia do rio Tietê e no trecho montante da Usina Hidrelétrica Foz do Areia, na bacia do rio Iguaçu, ficou acima da média. Já nas bacias dos rios Jacuí e Uruguai, os totais de precipitação foram próximos à média histórica. Entretanto, nas demais bacias de interesse do SIN, os valores de precipitação foram inferiores à média.

Em relação à Energia Natural Afluente (ENA), que é a quantidade de água que chega aos reservatórios e influencia a geração de energia, todos os subsistemas registraram valores consideráveis. O Sudeste/Centro-Oeste apresentou condições de 95% da Média de Longo Termo (MLT), o Sul de 79%, o Norte de 75% e o Nordeste cerca de 51%. A ENA agregada do SIN registrou um índice de 85% da MLT.

Para o mês de julho de 2023, as previsões indicam uma ENA abaixo da média histórica em todos os subsistemas. A previsão é de que o Sudeste/Centro-Oeste tenha uma ENA de 85% da MLT, o Sul de 46%, o Nordeste de 53% e o Norte de 85%.

Esses dados refletem a variação das condições climáticas e a sua influência no armazenamento de água nos reservatórios das hidrelétricas. É importante acompanhar de perto essas informações para garantir uma gestão eficiente dos recursos hídricos e uma diversificação adequada da matriz energética, buscando alternativas complementares às hidrelétricas.

A expectativa é que a manutenção desses níveis elevados de armazenamento de água nas hidrelétricas proporcione maior estabilidade e segurança ao sistema elétrico nacional, reduzindo a necessidade de acionamento de outras fontes de energia mais caras e poluentes. Além disso, existe a exportação dos excedentes a para Argentina de 276 MWmed e para o Uruguai foi de 56 MWmed.

O Brasil celebra essa conquista significativa no setor energético, reconhecendo o potencial das hidrelétricas e reafirmando seu compromisso com a sustentabilidade e o desenvolvimento de fontes renováveis de energia. Com uma combinação de investimentos estratégicos e condições climáticas favoráveis, o país segue no caminho de uma matriz energética mais limpa, resiliente e eficiente.

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