Por um clima positivo

Por um clima positivo

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Esta seção disponibiliza terminologias e conceitos de maneira ordenada, seguindo o critério de apresentação temática. Tem como objetivo consolidar-se como fonte objetiva, neutra e confiável de informação e conteúdo educativo, a partir da definição de expressões em voga – amplamente utilizadas nos meios de comunicação –, de forma a promover uma economia global livre da emissão de gases do efeito estufa (GEE).

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Mais Termos

Energia Química

A energia química é uma forma de energia potencial associada às ligações químicas entre átomos e moléculas. Ela é liberada ou absorvida durante reações químicas, resultando em transformações na estrutura molecular e, consequentemente, na liberação de energia, que pode se manifestar como eletricidade, luz ou calor. Exemplos comuns incluem a energia armazenada em combustíveis, baterias e processos biológicos, como a fotossíntese.

Geração Qualificada

A geração qualificada de energia elétrica refere-se à produção de eletricidade realizada por empresas ou empreendimentos que não são concessionárias de energia elétrica tradicionais. Essas empresas utilizam fontes de energia renováveis ou não renováveis para gerar eletricidade e injetá-la diretamente no sistema elétrico, geralmente comercializando o excedente com a distribuidora de energia. É uma forma de geração descentralizada, onde diversos atores privados ou instituições podem participar do mercado de energia elétrica. Nesse caso, a geração qualificada é caracterizada pela produção independente de energia elétrica por unidades consumidoras, como indústrias, comércios e propriedades rurais, que também atuam como geradoras de energia. O objetivo é permitir que essas unidades possam produzir sua própria eletricidade, diminuindo os custos e contribuindo para a segurança e eficiência do sistema elétrico.

Gerenciamento de Energia com Automação

O Gerenciamento de Energia com Automação é um conceito avançado e eficiente voltado para a otimização do consumo e controle dos recursos energéticos em diversos setores, como residencial, comercial, industrial e institucional. Essa abordagem busca aprimorar a eficiência energética, minimizar desperdícios e reduzir os impactos ambientais relacionados ao uso indiscriminado de energia elétrica. Através da aplicação de tecnologias de automação e sistemas inteligentes, o Gerenciamento de Energia com Automação possibilita o monitoramento, a análise e o controle preciso dos dispositivos e equipamentos que consomem energia. Sensores, atuadores e dispositivos de medição são integrados a uma plataforma central, permitindo uma gestão proativa e dinâmica do consumo.

Sistema de Compensação de Energia Elétrica (SCEE)

Sistema no qual a energia ativa é injetada por unidade consumidora com microgeração ou minigeração distribuída na rede da distribuidora local, cedida a título de empréstimo gratuito e posteriormente compensada com o consumo de energia elétrica ativa ou contabilizada como crédito de energia de unidades consumidoras participantes do sistema.

Fontes Despacháveis

Hidrelétricas, incluídas aquelas a fio d’água que possuam viabilidade de controle variável de sua geração de energia, cogeração qualificada, biomassa, biogás e fontes de geração fotovoltaica, limitadas, nesse caso, a 3 MW (três megawatts) de potência instalada, com baterias cujos montantes de energia despachada aos consumidores finais apresentam capacidade de modulação de geração por meio do armazenamento de energia em baterias, em quantidade de, pelo menos, 20% (vinte por cento) da capacidade de geração mensal da central geradora, que podem ser despachados por meio de um controlador local ou remoto.

Excedente de Energia Elétrica

Diferença positiva entre a energia elétrica injetada e a energia elétrica consumida por unidade consumidora com microgeração ou minigeração distribuída de titularidade do consumidor-gerador, apurada por posto tarifário a cada ciclo de faturamento, exceto para o caso de empreendimento com múltiplas unidades consumidoras ou geração compartilhada, em que o excedente de energia elétrica pode ser toda a energia gerada ou a injetada na rede de distribuição pela unidade geradora, a critério do consumidor-gerador titular da unidade consumidora com microgeração ou minigeração distribuída.

Empreendimento com Múltiplas Unidades Consumidoras

Conjunto de unidades consumidoras localizadas em uma mesma propriedade ou em propriedades contíguas, sem separação por vias públicas, passagem aérea ou subterrânea ou por propriedades de terceiros não integrantes do empreendimento, em que as instalações para atendimento das áreas de uso comum, por meio das quais se conecta a microgeração ou minigeração distribuída, constituam uma unidade consumidora distinta, com a utilização da energia elétrica de forma independente, de responsabilidade do condomínio, da administração ou do proprietário do empreendimento.

Crédito de Energia Elétrica

Excedente de energia elétrica não compensado por unidade consumidora participante do SCEE no ciclo de faturamento em que foi gerado, que será registrado e alocado para uso em ciclos de faturamento subsequentes, ou vendido para a concessionária ou permissionária conectada à central consumidora-geradora.

Consumidor-Gerador

Titular de unidade consumidora com microgeração ou minigeração distribuída.

Conta de Desenvolvimento Energético (CDE)

Encargo setorial estabelecido pela Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002.

Consórcio de Consumidores de Energia Elétrica

Reunião de pessoas físicas e/ou jurídicas consumidoras de energia elétrica. Instituído para a geração de energia destinada a consumo próprio, com atendimento de todas as unidades consumidoras pela mesma distribuidora.

Autoconsumo Remoto

Modalidade caracterizada por unidades consumidoras de titularidade de uma mesma pessoa jurídica, incluídas matriz e filial, ou pessoa física que possua unidade consumidora com microgeração ou minigeração distribuída, com atendimento de todas as unidades consumidoras pela mesma distribuidora.

Autoconsumo Local

Modalidade de microgeração ou minigeração distribuída eletricamente junto à carga, participante do Sistema de Compensação de Energia Elétrica (SCEE), no qual o excedente de energia elétrica gerado por unidade consumidora de titularidade de um consumidor-gerador, pessoa física ou jurídica, é compensado ou creditado pela mesma unidade consumidora.

Minigeração Distribuída

Central geradora de energia elétrica renovável ou de cogeração qualificada que não se classifica como microgeração distribuída e que possua potência instalada, em corrente alternada, maior que 75 kW (setenta e cinco quilowatts), menor ou igual a 5 MW (cinco megawatts) para as fontes despacháveis e menor ou igual a 3 MW (três megawatts) para as fontes não despacháveis, conforme regulamentação da Aneel, conectada à rede de distribuição de energia elétrica por meio de instalações de unidades consumidoras.

Microgeração Distribuída

Central geradora de energia elétrica, com potência instalada, em corrente alternada, menor ou igual a 75 kW (setenta e cinco quilowatts), e que utilize cogeração qualificada, conforme regulamentação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), ou fontes renováveis de energia elétrica, conectada à rede de distribuição de energia elétrica por meio de instalações de unidades consumidoras.

Energias Renováveis e Sustentáveis

São fontes de energia baseadas em fontes inesgotáveis e limpas, como a energia solar, eólica, hidrelétrica, geotérmica, biocombustíveis gasosos (biogás e biometano) e outras. Estas fontes de energia são consideradas renováveis porque se renovam naturalmente ao longo do tempo, sem esgotar suas reservas. Além disso, elas são consideradas sustentáveis porque sua produção e utilização minimiza o impacto ambiental negativo e promove uma sociedade mais equilibrada e justa. “Sustainability” é o termo usado para se referir a esta abordagem. Já “Renewable Energy” é o termo usado para referência em fontes de energia. Diante disso, a utilização de energias renováveis e sustentáveis é fundamental, tendo em vista os desafios globais de mudanças climáticas e escassez de recursos naturais. Além disso, “Energy Transition” é o termo usado para se referir à mudança em direção à utilização de fontes de energia renováveis e sustentáveis. Por isso, a transição energética é uma parte crítica do esforço global para alcançar um futuro mais limpo, justo e sustentável.

Formas de Armazenamento de Energia

O armazenamento de energia é a capacidade de acumulá-la em um dispositivo, substância ou sistema para uso posterior. Fontes de energia renovável, como solar e eólica, não são intermitentes, mas variáveis, o que significa que a quantidade de energia que produzem pode flutuar de acordo com as condições climáticas e meteorológicas. Para tornar essas fontes de energia mais confiáveis e utilizáveis, os sistemas de de energia são usados para armazenar o excesso produzido durante os períodos de alta produção e baixa demanda, e liberá-la quando a demanda é alta e a produção é baixa, ajudando a estabilizar a rede elétrica. Existem várias tecnologias de armazenamento de energia disponíveis, como Energy Storage System, supercapacitores, hidrogênio e sistemas de armazenamento térmico.

SBTi

A Iniciativa de Metas Baseadas em Ciência (SBTi) é uma aliança global entre empresas, ONGs e governos com o propósito de combater as mudanças climáticas de forma concreta. O SBTi desafia as empresas a estabelecerem metas ambiciosas e alinhadas com as diretrizes científicas, a fim de contribuir para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. A iniciativa também oferece suporte para que as empresas avaliem e acompanhem o impacto de suas ações no clima e na sociedade, garantindo que estejam alinhadas com as metas de sustentabilidade e desenvolvimento global.

Negative Emissions

Negative Emissions se refere às ações de remoção ativa de gases de efeito estufa (GEE), como o dióxido de carbono, da atmosfera, para alcançar um saldo negativo de emissões de carbono. Isso é feito por meio de técnicas de captura e armazenamento de carbono, plantio de árvores e restauração de florestas, entre outras ações. A meta final é contribuir para a mitigação dos efeitos da mudança climática e proteger o meio ambiente.

Clima Positivo ou Climate Positive

“Climate Positive” é um conceito que se refere às ações que visam não apenas neutralizar, mas também reduzir as emissões de gases de efeito estufa, resultando em um saldo positivo de impacto climático. Isso é alcançado por práticas sustentáveis, investimento em fontes de energia renovável, além de projetos que visem à captura e armazenamento de carbono. O objetivo final é alcançar um impacto positivo no clima e contribuir para a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas.

Carbono Negativo ou Carbon Negative

É o conceito de ações que visam à redução da quantidade de gases de efeito estufa (GEE), como o dióxido de carbono (CO2), na atmosfera para ultrapassar a quantidade emitida. Isso é alcançado por meio de práticas de mitigação e compensação de emissões, como a implementação de fontes de energia renovável, plantação de árvores e outras atividades que resultem em sequestro de carbono. O objetivo final é a criação de um saldo negativo de carbono, trazendo benefícios para o meio ambiente e a saúde humana.

Zero Carbon

Zero Carbon é um conceito que busca a redução a zero das emissões de gases de efeito estufa (GEE) nos processos de produção e consumo. Esta abordagem é fundamental para combater as mudanças climáticas, pois as emissões de GEE são responsáveis pelo aumento da temperatura global. O objetivo é produzir energia sem emitir gases de efeito estufa e, assim, preservar o equilíbrio do clima para as gerações futuras. Alcançar o Zero Carbon é um desafio complexo, mas essencial para proteger o meio ambiente e garantir um futuro sustentável.

Carbon Free

Carbon Free se refere à ausência de emissões de gases de efeito estufa, como o dióxido de carbono (CO2), na produção de energia ou em outras atividades humanas. A produção de energia sem emissões de carbono é alcançada por meio da utilização de matrizes energéticas renováveis, como a solar, eólica ou hidrelétrica.

Carbono Neutro ou Carbon Neutral

Carbon Neutral é um conceito que se refere à neutralização das emissões de gases de efeito estufa, tais como o dióxido de carbono (CO2), produzidas por uma empresa, indivíduo ou país. Pode ser alcançado por meio de ações que reduzam as emissões diretas e indiretas, bem como pelo investimento em projetos que promovam a captura e armazenamento de carbono. O objetivo final é equilibrar as emissões produzidas com as ações de compensação, tornando-se uma empresa ou país “carbono neutro”.

Net-Zero Emissions

A meta de Net Zero se baseia na ideia de equilibrar as emissões de gases de efeito estufa com a sua retirada da atmosfera por meio de ações de absorção, como a reutilização e reciclagem, e aplicações de tecnologias e fontes de energia limpa. Dessa forma, é possível minimizar o impacto do aquecimento global e preservar o meio ambiente para as futuras gerações.

Net-Zero Carbon Emissions

Net Zero Carbon Emissions é o conceito de neutralidade de carbono, que se refere à meta de equilibrar as emissões de gases de efeito estufa com a quantidade de gases retirados da atmosfera. A principal fonte dessas emissões é o dióxido de carbono (CO2), liberado na atmosfera por meio de atividades humanas, como a queima de combustíveis fósseis e a degradação florestal. A meta de Net Zero Carbon Emissions é alcançada por meio de ações específicas para reduzir as emissões de CO2 e aumentar a retirada de CO2 da atmosfera, bem como tecnologias de captura de carbono e de projetos de reflorestamento. A implementação dessas medidas é crucial para evitar o aquecimento global e os seus efeitos negativos sobre o meio ambiente, a economia e a saúde humana.

Net Zero

Net Zero se refere ao equilíbrio entre as emissões de gases do efeito estufa produzidas por uma empresa, país ou indivíduo e as ações de compensação e mitigação, de modo que, ao final de um período determinado, as emissões de GEE sejam iguais a zero.

Eventos Climáticos Extremos

Os Eventos Climáticos Extremos (ECEs) são desastres climáticos excepcionalmente intensos que ocorrem de forma repentina e impactam significativamente a sociedade, o meio ambiente e a economia. São caracterizados por condições climáticas extremas, como temperaturas elevadas, precipitações intensas, furacões, inundações, secas e incêndios florestais. Estes eventos criam desafios significativos para a gestão de recursos naturais, a implementação de políticas ambientais e a proteção da saúde humana, bem como da economia, da cultura e dos ecossistemas.

Aquecimento Global

Aquecimento Global é um fenômeno que se refere ao aumento da temperatura média da Terra. É causado principalmente pela emissão de gases do efeito estufa, como o dióxido de carbono, liberados pela atividade humana, como a queima de combustíveis fósseis. O aquecimento global tem impactos graves no meio ambiente, como o derretimento das geleiras, aumento do nível do mar, mudanças climáticas extremas e extinção de espécies. É importante que as nações trabalhem juntas para implementar soluções que reduzam as emissões de gases do efeito estufa e protejam nosso planeta. Ações individuais, como a redução do consumo de energia e a adoção de fontes de energia renovável, também são cruciais para combater o aquecimento global.

Alterações Climáticas

As Alterações Climáticas são mudanças permanentes e significativas na composição da atmosfera, temperatura e condições climáticas da Terra. São causadas pela ação humana, como a emissão de gases do efeito estufa, e pelos processos naturais, como a atividade solar. Essas mudanças podem levar a um aumento da temperatura global e do nível do mar, além de alterações nos padrões climáticos, incluindo chuvas, secas e tempestades. As consequências destas alterações incluem impactos na biodiversidade, saúde humana, recursos hídricos, agricultura e economia.

Mudanças Climáticas

As mudanças climáticas são alterações na temperatura, composição química da atmosfera e regime de precipitação, causadas pelo aquecimento global. Este é resultado da emissão de gases do efeito estufa, decorrente de atividades humanas como queima de combustíveis fósseis e desmatamento. O aquecimento global eleva a temperatura do planeta, impactando diretamente a saúde, agricultura, biodiversidade, recursos hídricos, economia e segurança global. As mudanças climáticas são consideradas permanentes e a necessidade de ações para combatê-las é urgente.

Descarbonização Energética

A descarbonização é o processo de redução de emissões de gases do efeito estufa (GEE) e outros gases poluentes na atmosfera. Baseia-se na utilização de matrizes energéticas limpas e renováveis para a geração de energia elétrica, que incluem fontes como a energia solar, eólica, hidrelétrica (incluindo a força das marés) e biocombustíveis. A descarbonização visa substituir o uso de combustíveis fósseis, como carvão, petróleo e gás natural, pelos combustíveis renováveis e limpos na geração de energia elétrica, a fim de suprir a cadeia produtiva de forma sustentável. Essa é uma medida importante para preservar o meio ambiente e garantir uma energia mais limpa e renovável para as futuras gerações.

Matrizes Energéticas Limpas e Renováveis

A Matriz Energética Limpa e Renovável é composta por fontes de energia elétrica geradas a partir de recursos naturais renováveis, como a energia solar, eólica, hidrelétrica e bioenergia. Essas fontes de energia são limpas e não agridem o meio ambiente, contribuindo para a redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera terrestre. Além disso, são inesgotáveis e renováveis, garantindo uma fonte de energia para as gerações futuras. Assim, a transição para uma matriz energética limpa e renovável é fundamental para a proteção do meio ambiente e para o desenvolvimento sustentável da sociedade.

Fontes Limpas e Renováveis

As Fontes Limpas e Renováveis são geradas a partir de recursos naturais inesgotáveis, tais como energia solar, eólica, hidrelétrica, geotérmica, bioenergia e a energia das ondas. Essas fontes são consideradas limpas, pois não liberam resíduos tóxicos na atmosfera e não agridem o meio ambiente. Além disso, a geração de energia a partir de fontes renováveis contribui para a redução das emissões de gases do efeito estufa, sendo uma alternativa viável para um futuro mais sustentável e saudável para o planeta.

Energia Renovável Certificada

A Energia Renovável Certificada é a garantia de que a energia elétrica comercializada provém de fontes renováveis e limpas, tais como a energia solar, eólica, hidrelétrica, biomassa e outras. Essa garantia é fornecida por meio da utilização de instrumentos financeiros, como os certificados RECs (Renewable Energy Certificates) ou I-RECs (Internationally-Recognized Renewable Energy Certificates). Os certificados RECs e I-RECs são emitidos pelos geradores de energia renovável e permitem que empresas e consumidores finais comprovem o seu comprometimento com fontes de energia limpa e renovável. A compra desses certificados ajuda a impulsionar o mercado de energia renovável e contribui para o cumprimento de metas de desenvolvimento sustentável.

Transição Energética

A Transição Energética é o processo de mudança da matriz energética de países, visando adotar fontes de energia renováveis em substituição às atuais fontes geradoras de energia poluentes, baseadas em combustíveis fósseis, como o carvão, o petróleo e o gás natural. O Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 7 da ONU estabelece que todas as pessoas devem ter acesso à energia barata, limpa e sustentável até 2030, requerendo uma aceleração na implementação de fontes de energia renováveis em todos os países membros da ONU.

Compensação Individual de GEE

A Compensação Individual de GEE é uma ação voluntária para combater as mudanças climáticas por meio da redução de emissões de GEE. Isso pode ser alcançado por meio de práticas de consumo sustentável, como o uso de fontes de energia renovável, ou a compensação de emissões individuais com a compra de créditos de carbono. Atividades como plantar árvores, usar transportes não poluentes, ser consciente no uso de recursos naturais, dentre outras, também são consideradas compensação individual de GEE. Ferramentas, como calculadoras de emissões de GEE, ajudam as pessoas a entender sua pegada de carbono e compensar suas emissões. Assim, a compensação individual de GEE é uma forma fácil e eficaz de contribuir para um futuro mais sustentável.

Plano de Mitigação de Emissões de GEE

O Plano de Mitigação de Emissões de Gases do Efeito Estufa (GEE) é uma estratégia para alcançar a redução das emissões de GEE e monitorar a eficácia das medidas implementadas. Inclui metas claras e métricas para medir o sucesso das ações de redução de emissões e pode ser baseado em programas de eficiência energética, fontes renováveis, práticas agrícolas sustentáveis e tecnologias verdes. A avaliação contínua e ajustes periódicos são requeridos para garantir a eficácia da mitigação. A implementação de planos de mitigação de emissões de GEE é importante para o combate às mudanças climáticas e para o futuro sustentável da Terra.

Redução de Emissões de GEE

A Redução de Emissões de Gases do Efeito Estufa (GEE) é uma estratégia fundamental para combater as mudanças climáticas. Consiste na diminuição sistemática da produção ou dos meios de consumo que geram emissões de gases do efeito estufa, tais como dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (N2O). Essa redução é parte da Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC), estabelecida após o Acordo de Paris da Organização das Nações Unidas (ONU), uma meta obrigatória para todos os países membros. A redução de emissões de GEE envolve a implementação de medidas eficazes para a redução das emissões, tais como a eficiência energética, a utilização de fontes de energia renovável, a implementação de práticas agrícolas sustentáveis e a implementação de tecnologias verdes. Além disso, a redução de emissões de GEE é uma questão global que requer a cooperação internacional e a participação de todos os setores, incluindo governos, empresas e sociedade civil.

Inventário de Emissões de GEE

O Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) é uma ferramenta importante para mensurar a quantidade de gases que causam o efeito estufa produzidos por uma organização, processos industriais, governos ou setores econômicos. Ele permite identificar as principais fontes de emissões de gases de efeito estufa e fornece informações valiosas para a implementação de estratégias de mitigação e redução desses gases. Os inventários de emissões de GEE são produzidos periodicamente, sendo fundamentais para o monitoramento e avaliação das ações de mitigação e preservação do meio ambiente. Eles são uma parte crucial para a luta contra as mudanças climáticas.

Medição de Emissões de GEE

A Medição de Emissões de Gases do Efeito Estufa (GEE) é um aspecto crítico da avaliação e gestão ambiental. É um processo quantitativo que permite a quantificação das emissões de gases poluentes associadas a atividades humanas, como a produção de energia, transporte, indústrias etc. É uma ferramenta vital para o planejamento estratégico de redução de emissões de GEE e para o alcance de metas de sustentabilidade global. A metodologia de medição de emissões de GEE é baseada em fontes confiáveis de dados e em normas técnicas rigorosas, incluindo as diretrizes estabelecidas pelo GHG Protocol. O resultado é uma estimativa precisa e consistente das emissões de GEE, que fornece informações valiosas para a tomada de decisões e para a implementação de medidas de redução de emissões.

GEE ou Greenhouse Gases (GHG)

Greenhouse Gases (GHG) são gases que contribuem para o efeito estufa e aumento da temperatura global. Estes gases são liberados na atmosfera por meio de atividades humanas, como a queima de combustíveis fósseis, a agricultura e a industrialização. Os principais gases do efeito estufa são o dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4), o óxido nitroso (N2O) e gases fluorados como hidrofluorcarbonetos (HFCs), perfluorcarbonos (PFCs), hexafluoreto de enxofre (SF6) e trifluoreto de nitrogênio (NF3). A quantidade destes gases na atmosfera tem aumentado significativamente, causando mudanças climáticas perigosas para a vida humana e para a natureza. É importante tomar medidas para reduzir as emissões destes gases e preservar o planeta para as gerações futuras.

Escopo 3

O Escopo 3 é um conceito utilizado na contabilidade de emissões de gases do efeito estufa (GEE) indiretas, ou seja, abrange aquelas causadas por atividades que são resultados da atuação da empresa, mas que ocorrem fora de sua esfera de controle direto. É uma categoria ampla e inclui emissões relacionadas aos ciclos de vida dos produtos e serviços, cadeia de suprimentos e atividades ligadas ao uso final dos bens produzidos pela empresa. O Escopo 3 é importante porque pode representar a maioria das emissões totais de uma empresa, sendo, portanto, uma área-chave para ações de descarbonização. Para empresas que aderem ao Protocolo de Gases do Efeito Estufa (GHG Protocol), o chamado Escopo 3 não é item obrigatório.

Escopo 2

O Escopo 2 é um conceito relacionado ao inventário de emissões de gases do efeito estufa (GEE) que abrange as emissões indiretas decorrentes da geração de energia adquirida pela organização. É importante que as empresas realizem um controle dos seus escopos 1 e 2 para que possam compreender a origem de suas emissões de GEE e buscar estratégias de mitigação e redução. Esse controle é fundamental para a transparência, responsabilidade e a implementação de ações sustentáveis. Para empresas que aderem ao Protocolo de Gases do Efeito Estufa (GHG Protocol), o chamado Escopo 2 é item obrigatório.

Escopo 1

O Escopo 1 do GHG Protocol (Protocolo de Gases do Efeito Estufa) é um conceito utilizado na contabilidade de emissões de gases do efeito estufa. Refere-se às emissões diretas, ou seja, aquelas geradas diretamente pela atividade da empresa, como o consumo de combustíveis fósseis em suas instalações. O Escopo 1 é considerado o nível mais básico de contabilização de emissões. É importante para estabelecer uma base para ações futuras de mitigação e para monitorar a eficiência energética da empresa. Sendo assim, para empresas que aderem ao Protocolo de Gases do Efeito Estufa (GHG Protocol), o chamado Escopo 1 é item obrigatório.

GHG Protocol

GHG Protocol é um protocolo global para o cálculo e a gestão de emissões de gases do efeito estufa. É um padrão internacionalmente aceito para a medição e comunicação das emissões corporativas de gases do efeito estufa, incluindo dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (N2O). É mantido pela World Resources Institute (WRI) e pela World Business Council for Sustainable Development (WBCSD). O GHG Protocol é amplamente utilizado por empresas, governos e organizações para medir e reduzir suas emissões, bem como para divulgar informações relevantes sobre suas atividades relacionadas ao clima.

Gas REC

GAS RECs são certificados de energia renovável para gás natural. Fornecem uma forma de comprovação de que o gás natural consumido foi gerado a partir de fontes renováveis, como, por exemplo, o biometano. Esses certificados podem ser comprados pelas empresas para aumentar sua porcentagem de uso de energia renovável e assim, melhorar sua pegada ecológica, além de serem emitidos e negociados em mercados específicos, como o mercado europeu.

IRECs e RECS

Os Renewable Energy Certificates (RECs) são certificados que comprovam a geração de energia elétrica a partir de fontes renováveis. São emitidos por agências governamentais ou entidades independentes e servem como um mecanismo de incentivo ao uso de fontes renováveis de energia. Cada REC representa 1 MWh de energia gerada a partir dessas fontes. Já o I-REC (International Renewable Energy Certificate) é o equivalente internacional ao REC, com a mesma função de incentivar a geração de energia renovável, mas aplicável a nível internacional. Ambos podem ser negociados no mercado como ativos financeiros.

Unidade de Crédito de Sustentabilidade: (UCS)

A Unidade de Crédito de Sustentabilidade (UCS) é uma ferramenta utilizada para incentivar ações de descarbonização e promover uma economia mais sustentável. Esta unidade é concedida a empresas que implementam projetos e práticas para a redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE), e pode ser negociada no mercado financeiro para incentivar a adoção de práticas mais sustentáveis. As UCS são verificadas e certificadas por organizações independentes, garantindo a transparência e a efetividade dos programas de compensação. Desta forma, a Unidade de Crédito de Sustentabilidade é uma peça-chave no esforço global para alcançar as metas estabelecidas pelo Acordo de Paris para mudanças climáticas.

CBIOS

O CBIOS, ou Crédito de Descarbonização de Biocombustíveis, é uma forma de incentivar a redução de emissões de gases do efeito estufa por meio do uso de biocombustíveis mais sustentáveis. Cada CBIOS representa uma tonelada de CO₂ retirada da atmosfera, o que significa um impacto positivo no meio ambiente. Empresas e países que adotam práticas mais sustentáveis em sua produção de energia são recompensados com CBIOS, negociados no mercado de ativos, tornando ainda mais atrativo o investimento em soluções mais limpas e verdes.

Crédito de Carbono

Os créditos de carbono são gerados quando uma empresa, organização ou indivíduo realiza uma atividade que reduz as emissões de gases do efeito estufa na atmosfera. Essas atividades podem incluir a implementação de tecnologias mais limpas, a utilização de fontes de energia renovável ou a realização de práticas de conservação. Cada crédito de carbono corresponde a uma tonelada de dióxido de carbono que deixou de ser emitida na atmosfera. Esses créditos podem ser comprados e vendidos, como forma de compensar as emissões de gases do efeito estufa (GEE) de outras atividades. Empresas e países que compram créditos de carbono estão financiando projetos e iniciativas que ajudam a reduzir as emissões de GEE. Por meio dessa transação, estão compensando as emissões de GEE que ainda não podem ser evitadas. O mercado de créditos de carbono é regulado por órgãos internacionais e nacionais e possui diversas metodologias para certificar e validar os projetos que geram créditos de carbono.

Ativos de Sustentabilidade Climática e Socioambiental

Os Ativos de Sustentabilidade Climática e Socioambiental são investimentos financeiros que visam promover práticas sustentáveis e responsáveis em termos de meio ambiente e sociedade. Estão diretamente relacionados com o desempenho econômico de uma empresa ou país e buscam incentivar ações de descarbonização e responsabilidade social. Os ativos foram criados a partir do Protocolo de Kyoto, em 1997, que estabeleceu metas de redução de emissões de gases do efeito estufa, conferindo-lhes, assim, valor financeiro e importância na negociação. Tais ativos são uma forma eficiente de promover práticas de investimento consciente e um futuro mais sustentável.

Pegada de Carbono ou Carbon FootPrint

A Pegada de Carbono, também conhecida como Carbon Footprint, é uma medida da quantidade total de dióxido de carbono e outros gases do efeito estufa emitidos direta ou indiretamente por uma pessoa, empresa ou nação. Inclui as emissões de gases do efeito estufa resultantes de atividades como a queima de combustíveis fósseis para produção de energia, transporte, produção de alimentos e outros bens, bem como a mudança de uso da terra. A pegada de carbono é um método importante de avaliação do impacto ambiental de atividades e identificação de áreas para melhoria. Permite que as empresas, governos e indivíduos monitorem e reduzam suas emissões de gases do efeito estufa, contribuindo para a luta contra o aquecimento global. Além disso, a pegada de carbono também é utilizada como indicador para avaliar o desempenho de empresas e investimentos em termos de sustentabilidade.

Global Reporting Initiative (GRI)

Traduzindo do inglês, a Iniciativa Global de Informação é uma organização internacional fundada pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. A Global Reporting Initiative (GRI) é uma organização internacional sem fins lucrativos que fornece diretrizes e padrões de relatórios de sustentabilidade para as empresas. O objetivo da GRI é ajudar as empresas a medir e divulgar seus impactos ambientais, sociais e de governança (ESG). Essas informações permitem que investidores, empregados, governos e outras partes interessadas compreendam o desempenho da empresa em questões relacionadas à sustentabilidade e possam avaliar seu impacto sobre o meio ambiente e a sociedade. A GRI é reconhecida como líder mundial em sustentabilidade e suas diretrizes são amplamente utilizadas por empresas de todo o mundo. Além disso, a GRI trabalha para promover a transparência, a responsabilidade e a responsabilidade social das empresas, contribuindo para o desenvolvimento de uma economia mais sustentável.

Carbon Disclosure Program (CDP)

O Carbon Disclosure Project (CDP) é uma organização sem fins lucrativos que busca ajudar as empresas a gerenciar suas emissões de carbono. O CDP trabalha com investidores, empresas e governos para fornecer informações sobre as emissões de gases do efeito estufa e ajudar as empresas a avaliar e gerenciar suas emissões. A organização também oferece informações sobre as ações que as empresas estão tomando para lidar com a mudança climática. O CDP envolve empresas em todo o mundo e é uma das principais fontes de informações sobre as emissões de carbono de empresas globais. Além disso, o CDP é uma importante ferramenta para ajudar as empresas a avaliar sua pegada de carbono e implementar estratégias para reduzir suas emissões. Ao fornecer informações e orientações para as empresas, o CDP está ajudando a construir uma economia mais sustentável e a enfrentar a mudança climática.

Dow Jones Sustainability Index (DJSI)

O Dow Jones Sustainability Index (DJSI) é uma ferramenta financeira que avalia o desempenho das empresas em questões relacionadas à sustentabilidade. Ele é elaborado pela S&P Dow Jones Índices e pela RobecoSAM, e procura fornecer informações aos investidores sobre a performance das empresas em questões ambientais, sociais e de governança (ESG, do inglês Environmental, Social and Governance). O DJSI leva em conta indicadores de desempenho econômico, social e ambiental, tendo como base essas informações, classifica as empresas em diferentes níveis de desempenho sustentável. É uma forma de incentivar as empresas a adotarem práticas mais responsáveis e de permitir que os investidores possam avaliar o impacto de suas aplicações financeiras sobre o desenvolvimento sustentável. O DJSI é uma referência global para investimentos responsáveis, reconhecido como um dos índices mais respeitados na avaliação do desempenho sustentável das empresas.

Índice Carbono Eficiente (ICO2 B3)

O Índice de Carbono Eficiente (ICO2 B3) é uma ferramenta financeira elaborada pela Bolsa de Valores de São Paulo (B3) cujo objetivo é avaliar o desempenho das empresas em questões relacionadas às emissões de carbono. Seleciona as empresas com as menores emissões de gases do efeito estufa e as inclui em um índice, permitindo aos investidores aplicar seus recursos nas que tenham uma pegada de carbono mais leve. Além disso, o ICO2 B3 tem o objetivo de incentivar as empresas a adotarem práticas mais eficientes em relação ao uso de energia e à redução de emissões de gases do efeito estufa. O ICO2 B3 é baseado em critérios rigorosos de seleção, que consideram o histórico de emissões de carbono das empresas e sua performance em relação a políticas e metas de sustentabilidade. Dessa forma, é uma importante ferramenta para os investidores interessados em fazer escolhas financeiras mais responsáveis e para as empresas que desejam melhorar sua imagem a fim de aprimorar sua performance ambiental.

Índice de Sustentabilidade (ISE B3)

O Índice de Sustentabilidade (ISE B3) é uma ferramenta financeira elaborada pela B3, a Bolsa de Valores de São Paulo, que avalia o desempenho das empresas em questões ambientais, sociais e de governança (ESG, do inglês Environmental, Social and Governance). Procura fornecer informações aos investidores sobre a performance das empresas em questões relacionadas à sustentabilidade e as classifica em diferentes níveis de desempenho sustentável, considerando indicadores de desempenho econômico, social e ambiental. Além disso, o ISE B3 é uma forma de incentivar as empresas a adotarem práticas mais responsáveis em relação ao meio ambiente e à sociedade, e de permitir que os investidores possam avaliar o impacto de suas aplicações financeiras sobre o desenvolvimento sustentável. Esses índices são negociados na B3 e agregam valor financeiro às ações de sustentabilidade corporativa. Em resumo, o Índice de Sustentabilidade (ISE B3) é uma importante ferramenta para o investimento consciente.

Responsabilidade Social Empresarial (RSE) ou Responsabilidade Social Corporativa (RSC)

A Responsabilidade Social Empresarial (RSE) ou Responsabilidade Social Corporativa (RSC) representa a preocupação das empresas com o impacto social e ambiental de suas atividades. É uma forma de empresas agirem ética e responsavelmente, além de promover o desenvolvimento de sua comunidade e a preservação do meio ambiente. Envolve ações como investimento em projetos sociais, preservação de recursos naturais, promoção de condições de trabalho dignas e combate à corrupção, benéfica tanto para a imagem da empresa como para a construção de relações mais saudáveis com todas as partes interessadas. É um modelo de negócios no qual as empresas integram projetos de desenvolvimento social em suas operações de negócios, para atender simultaneamente às expectativas tanto dos acionistas quanto dos stakeholders e seus públicos – interno ou externo. É importante destacar que a RSE não é a mesma coisa que filantropia, pois trata de ações contínuas e integradas à política de gerenciamento corporativo, e não de práticas esporádicas ou pontuais como ações de caridade.

ESG

ESG (Environmental, Social and Governance) é um conjunto de práticas administrativas que visam equilibrar o objetivo de lucro financeiro das empresas com ações responsáveis sociais, ambientais e éticas. A Agenda ESG inclui metas e objetivos para a diminuição de impactos ambientais da produção de bens e serviços, ações de descarbonização econômica, proteção de ecossistemas, preservação de mananciais, condições de trabalho dignas, transparência na gestão empresarial, combate à corrupção e lavagem de dinheiro. A implementação efetiva de práticas ESG valoriza o diálogo e a participação ativa de todas as partes interessadas – os Stakeholders – na construção de um futuro mais sustentável, promovendo o desenvolvimento humano, bem-estar da sociedade e preservação do meio ambiente. A Agenda ESG é o plano de metas que engloba principalmente: – Diminuição de impactos ambientais no processo de produção de bens e serviços; – Ações de Descarbonização Econômica, redução da pegada de carbono, Net Zero e Carbon Negative; – Mitigação de emissões de Gases do Efeito Estufa (GEE); – Preservação de ecossistemas e mananciais; – Redução no impacto sobre comunidades envolvidas na cadeia de produção; – Políticas corporativas sobre condições dignas de trabalho; – Transparência na gestão empresarial, na divulgação de dados, ações de combate à corrupção e à lavagem de dinheiro. ESG trata, sobretudo, da convergência dos interesses de todas as partes interessadas – os Stakeholders – em todo o processo de desenvolvimento econômico mundial.

5Rs

O 5R é uma abordagem de gestão de resíduos com o objetivo de minimizar a quantidade de lixo gerado e maximizar a reciclagem e o reaproveitamento de materiais. Essa abordagem se baseia em cinco principais ações: Reduzir, Reutilizar, Reciclar, Reprocessar e Remover. Reduzir significa tentar minimizar a quantidade de resíduos gerados, por meio de mudanças de comportamento ou otimização dos processos produtivos. Reutilizar se refere à itens que já foram usados previamente, evitando o descarte e a geração de novos resíduos. Reciclar se concentra na transformação dos resíduos em novos materiais ou produtos. Reprocessar se concentra em transformar os resíduos em matérias-primas para serem utilizadas novamente nos processos produtivos. Por fim, Remover implica na eliminação adequada dos resíduos que não podem ser reciclados ou reprocessados. Portanto, a implementação do 5R é uma forma eficaz de garantir a gestão ambientalmente correta dos resíduos e a promoção de um desenvolvimento sustentável. Além disso, a adoção dessas práticas pode trazer benefícios econômicos, como a redução de custos com o gerenciamento de resíduos e a geração de novas oportunidades de negócios.

Logística Reversa

Regulamentação definida por Lei no Brasil, a logística reversa faz parte da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). A Logística Reversa é um processo de gerenciamento de resíduos e descarte de produtos no final de seu ciclo de vida. O objetivo é promover a reutilização, reciclagem e o descarte responsável de bens, reduzindo o impacto ambiental e maximizando o aproveitamento dos recursos. Engloba desde a coleta seletiva e a triagem de resíduos, até a reutilização e reciclagem dos materiais. É uma prática importante para a sustentabilidade e a preservação dos recursos naturais. Além disso, contribui para a criação de novos negócios e empregos na área de gestão de resíduos.

Economia Circular

A Economia Circular é uma abordagem sistêmica de gestão de recursos, que busca garantir a manutenção do valor dos materiais e energia enquanto minimiza os impactos ambientais negativos. É uma alternativa à economia linear, baseando-se no modelo “extrair, produzir, consumir e descartar”. A Economia Circular visa transformar o sistema econômico atual, por meio de processos de reutilização, reciclagem e reparação, além do uso de fontes de energia renováveis. Esta abordagem incentiva a colaboração entre empresas, governos e sociedade, visando garantir a sustentabilidade dos recursos e um futuro mais equilibrado para todos.

Economia Verde

Economia verde é uma abordagem de desenvolvimento econômico que busca equilibrar a geração de riqueza com a preservação do meio ambiente e o uso responsável dos recursos naturais. Concentra-se em práticas econômicas que promovem a eficiência energética, a utilização de fontes de energia renovável e a redução das emissões de gases do efeito estufa. A economia verde também incentiva a inovação e o desenvolvimento de tecnologias mais sustentáveis, bem como a mudança nos padrões de consumo e produção. É uma abordagem integrada que considera o impacto ambiental e social de todas as atividades econômicas. Por isso, a economia verde é vista como uma solução para alcançar o desenvolvimento sustentável e combater o aquecimento global.

Economia de Baixo Carbono

Economia de descarbonização se refere à transição de uma economia baseada em fontes de energia fósseis para uma economia baseada em fontes renováveis e mais limpas. O objetivo é reduzir as emissões de gases do efeito estufa e minimizar o impacto negativo do uso da energia na saúde humana e no meio ambiente. A descarbonização é uma das principais medidas para combater o aquecimento global e promover um futuro mais sustentável. A economia de descarbonização inclui ações como a eficiência energética, a produção de energia renovável e a adaptação às mudanças climáticas. Ainda, a Economia de Baixo Carbono promove a expansão do consumo de bens e serviços associada ao desenvolvimento sustentável e está associada principalmente ao incentivo ao uso de energia renovável e à mitigação do uso de combustíveis fósseis no processo de produção industrial e/ou agrícola.

Economia de Descarbonização

Acordo entre países desenvolvidos industrialmente, que envolve a redução sistemática das emissões de gases do efeito estufa (GEE) na atmosfera, aplicado à produção de bens e serviços para alcançar metas específicas de sustentabilidade ambiental global. A Economia de Descarbonização também está associada a práticas que estimulem uma maior absorção de carbono por territórios agrícolas ou em matas florestais. Assim, brange todos os processos da cadeia produtiva, seja agropecuária, industrial ou da prestação de serviços.

Desenvolvimento Sustentável

O conceito de Desenvolvimento Sustentável se baseia na conjugação de três dimensões interdependentes: econômica, social e ambiental. A meta desta abordagem é maximizar o progresso econômico sem prejudicar as condições de vida das gerações atuais e futuras e sem comprometer o equilíbrio ambiental. De forma a atingir este objetivo, a ONU estabeleceu 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que visam promover ações concretas e globalmente alinhadas para o alcance desta meta.

Sustentabilidade Ambiental

Um dos três pilares da sustentabilidade, a Ambiental é uma dimensão fundamental do conceito de sustentabilidade, cujo objetivo é promover a preservação dos recursos naturais, por meio de práticas de reuso e reciclagem de matérias-primas, com o objetivo de minimizar os impactos negativos causados pela atividade industrial. Esta abordagem tem base na premissa de que a produção econômica deve ser compatível com o desenvolvimento sustentável, buscando equilibrar as dimensões ambiental, social e econômica, de forma a assegurar a sobrevivência humana e preservar as condições para as gerações futuras.

Sustentabilidade

A sustentabilidade é uma abordagem holística que busca equilibrar o desenvolvimento econômico com a preservação dos recursos naturais e a garantia de um bem-estar social duradouro. Ela implica em uma utilização mais eficiente e responsável dos recursos naturais, visando o desenvolvimento socioeconômico sustentável a longo prazo. A sustentabilidade é sustentada por três pilares interdependentes: o meio ambiente, a sociedade e a economia, considerados de forma integrada em todas as decisões e ações empresariais.

Redes Inteligentes ou Smart Grid

São redes elétricas avançadas que combinam tecnologia digital e inteligência artificial para melhorar a eficiência, segurança e resiliência da geração, distribuição e consumo de energia elétrica. Permitem a comunicação bidirecional entre os consumidores, distribuidores e geradores de energia, possibilitando uma gestão mais inteligente da demanda de energia. Além disso, as Smart Grids possibilitam a integração de fontes de energia renováveis, aumentam a segurança do sistema elétrico e a automação da restauração de energia após interrupções. Sendo assim, as Redes Inteligentes são soluções modernas para garantir a eficiência e segurança do fornecimento de energia elétrica.

Cogeração Qualificada

A cogeração qualificada, é uma modalidade específica de geração qualificada que envolve a produção conjunta de energia elétrica e energia térmica (calor), a partir de uma única fonte de energia primária. Nesse caso, o processo de produção de energia elétrica é acompanhado pela captura e aproveitamento do calor residual gerado, que pode ser usado para fins industriais, comerciais ou de aquecimento de ambientes. A cogeração qualificada é altamente eficiente porque aproveita o calor residual que seria desperdiçado em uma geração de energia elétrica convencional, onde apenas a eletricidade é produzida. Ela é frequentemente empregada em indústrias, hospitais, hotéis, edifícios comerciais e outras instalações que possuem alta demanda por calor e eletricidade.

Gerenciamento de Energia

O Gerenciamento de Energia é uma prática que busca a maximização da eficiência energética de uma organização. É uma abordagem integrada que envolve a monitorização, análise, controle e otimização da utilização de energia elétrica, a fim de melhorar a qualidade do fornecimento, garantir a segurança energética e reduzir os custos. O gerenciamento de energia abrange todos os aspectos relacionados ao uso de energia elétrica, desde a geração até a distribuição e consumo, incluindo também a gestão de sistemas de armazenamento de energia. Além disso, também está ligado à tomada de decisões estratégicas para aprimorar a performance energética ao longo do tempo.

Sistema de Armazenamento de Energia ou Energy Storage System

Energy Storage System (ESS), ou Sistema de Armazenamento de Energia, é uma solução tecnológica que permite armazenar excesso de energia elétrica gerada por fontes renováveis, como solar e eólica, para ser utilizada posteriormente. Esses sistemas são compostos por baterias, inversores, controladores e outros equipamentos que trabalham juntos para garantir sua eficiência e eficácia. Além disso, o ESS também pode ser usado para estabilizar a rede elétrica, atuando como regulador de tensão e frequência, fundamental para a integração de fontes renováveis no sistema elétrico.

Microrrede ou MicroGrid

Microrredes, também conhecidas como Microgrids, são sistemas elétricos locais autossuficientes e controláveis. Elas podem operar tanto conectadas à rede elétrica principal quanto de forma independente (em modo “ilha”), integrando fontes de geração distribuída, armazenamento de energia e cargas elétricas. Com capacidade de controlar e monitorar a geração, armazenamento e distribuição de energia elétrica, as Microrredes contribuem para solucionar desafios globais, como a crescente demanda por energia, a melhoria da qualidade no fornecimento de eletricidade e a segurança energética. Além disso, as Microrredes também são projetadas para serem altamente integradas e automatizadas, possibilitando ações de recomposição e autorrestabelecimento em caso de interrupções no fornecimento de energia.

Aerogeradores

Os aerogeradores são dispositivos utilizados na geração de energia eólica. São compostos por uma hélice que gira em altas velocidades, movida pela força do vento, e uma máquina geradora de energia elétrica. A energia cinética do vento é transformada em energia elétrica a partir da interação da hélice com a máquina geradora. Os aerogeradores são instalados em parques eólicos, compostos por muitos desses que trabalham em conjunto, produzindo uma quantidade significativa de energia limpa e renovável. Além disso, os aerogeradores também são utilizados em aplicações não convencionais, como na geração de energia em navios e plataformas marítimas.

Ambiente de Contratação Regulado (ACR)

O Ambiente de Contratação Regulado (ACR) é um sistema em que a compra e venda de energia elétrica é realizada sob a regulamentação e supervisão do órgão regulador do setor elétrico. Neste ambiente, as tarifas de energia elétrica são fixadas pelo regulador, e as concessionárias de distribuição de energia são responsáveis por fornecer energia aos consumidores. Além disso, as concessionárias também são responsáveis pela garantia da qualidade e continuidade do fornecimento de energia, bem como pela realização de investimentos em infraestrutura elétrica. O ACR é caracterizado pela existência de uma tarifa única para todos os consumidores, sem possibilidade de negociação entre geradores e compradores. A negociação de energia neste ambiente se dá entre as concessionárias de distribuição e o órgão regulador, para fixar as tarifas de energia. Ou seja, o ACR é uma forma de garantir o acesso universal à energia elétrica, bem como a sua qualidade e continuidade, por meio da regulamentação e supervisão do setor elétrico.

Ambiente de Contratação Livre (ACL)

O Ambiente de Contratação Livre (ACL) de energia é um sistema regulamentado pelo governo que permite a negociação de energia elétrica entre geradores e consumidores de forma livre, sem a intermediação de concessionárias reguladas. Neste ambiente, as empresas e instituições podem escolher sua fonte de energia, a partir de diferentes opções oferecidas pelo mercado, com base em critérios como qualidade, preço, fonte de geração e segurança. Além disso, o ACL também permite a negociação de energia elétrica gerada por fontes renováveis, incentivando a utilização de fontes limpas de energia. Sendo assim, o objetivo do ACL é aumentar a eficiência, transparência e competitividade do setor elétrico, bem como fomentar a inovação tecnológica, a diversificação da matriz energética e a redução dos custos para o consumidor final. Para isso, o ambiente de contratação livre de energia é regulado por órgãos governamentais, como a ANEEL, que estabelecem as regras e padrões para a negociação de energia elétrica no mercado livre.

Comercialização de Energia

A Comercialização de Energia é o processo pelo qual geradores de energia vendem sua produção a consumidores finais ou a outras empresas do setor elétrico. Esta comercialização pode acontecer por meio de contratos de longo prazo, leilões ou no Mercado Livre de Energia. A Comercialização de Energia permite aos geradores a obtenção de uma receita pela venda de sua produção e aos consumidores o acesso a uma fonte de energia elétrica de forma mais eficiente e competitiva. Além disso, é fundamental para o funcionamento do setor elétrico e para o desenvolvimento de fontes de energia renováveis. Essa comercialização energética é dividida entre dois modelos de mercado: o Ambiente de Contratação Regulado (ACR) e o Ambiente de Contratação Livre (ACL).

Mercado Livre de Energia

O Mercado Livre de Energia é uma plataforma de negociação de energia elétrica que permite a compra e venda direta de energia entre geradores e consumidores, sem a intermediação de concessionárias reguladas. O mercado é baseado em leilões e oferece a possibilidade de escolha da melhor oferta, conforme as necessidades de cada empresa consumidora. Além disso, o Mercado Livre de Energia também favorece a comercialização de fontes de energia renováveis, ampliando o acesso a fontes de energia limpa. Ainda, contribui para a promoção da competitividade, eficiência e diversificação na indústria de geração e comercialização de energia elétrica.

Geração Centralizada

A Geração Centralizada é a forma mais tradicional e comum de geração de energia elétrica, que envolve a produção em grande escala em instalações como usinas hidrelétricas, termelétricas e nucleares. Esta energia é então distribuída para o sistema de energia elétrica, via linhas de transmissão e subestações, para ser entregue aos consumidores. Este modelo de geração de energia, portanto, é caracterizado por sua eficiência e capacidade de atender à demanda de grandes centros urbanos e regiões.

Geração Compartilhada

A geração compartilhada é uma modalidade em que várias unidades de consumo, como residências, empresas ou propriedades em geral, compartilhem a energia solar gerada por um único sistema fotovoltaico instalado em algum local. Para viabilizar esse arranjo, é importante que os consumidores, tanto pessoas físicas quanto jurídicas, estejam localizados na mesma área de concessão ou permissão da distribuidora de energia e possuam sistemas de microgeração ou minigeração distribuída para consumir essa energia. A microgeração distribuída se caracteriza por ter uma capacidade instalada de até 75 quilowatts (kW) para conexão à rede elétrica. Já a minigeração distribuída abrange sistemas com capacidade instalada superior a 75 kW e até 5 megawatts (MW). Essas instalações podem ser conectadas à rede elétrica convencional, permitindo que o excedente de energia gerada seja injetado na rede e compensado posteriormente.

Geração Distribuída

A Geração Distribuída é uma forma de produção de energia elétrica que consiste na geração de energia em pequena escala, localizada próximo ao local de consumo. Ela é gerada, principalmente, por fontes renováveis como a solar, eólica, hidrelétrica e biogás. A Geração Distribuída permite a redução de perdas de energia na transmissão e distribuição, além de ser uma alternativa mais sustentável e econômica. A implantação de pequenas usinas de geração distribuída também contribui para a segurança energética e para a descentralização da produção de energia. Portanto, é uma tendência que vem crescendo e pode ser uma solução eficiente para a necessidade de energia elétrica.

Fazendas Solares

Fazendas Solares são instalações de geração de energia elétrica a partir da radiação solar. Funcionam por meio da captação da luz solar com o uso de painéis fotovoltaicos, que convertem a energia em corrente elétrica. As fazendas solares são instaladas em áreas amplas e com boa exposição solar, geralmente em regiões com baixo impacto ambiental. Podem ser instaladas tanto em terra quanto em telhados de edifícios, dependendo da necessidade de energia e disponibilidade de espaço. Além disso, as fazendas solares são destinadas a empresas e instituições que desejam reduzir sua pegada de carbono e sua dependência de fontes de energia fóssil, a fim de obter economia na conta de luz. Ainda, são uma alternativa para regiões com pouco acesso a eletricidade, pois podem fornecer energia elétrica de forma independente e limpa.

Usinas Eólicas

Usinas eólicas são instalações de geração de energia elétrica a partir do uso do vento. Consistem em aerogeradores compostos por pás e motor eólico, convertendo a energia do vento em elétrica. As usinas eólicas se classificam em dois tipos: usinas eólicas onshore e offshore. As onshore são instaladas em terra firme, enquanto as offshore, em plataformas submarinas ou na costa marítima. Diante disso, essas tecnologias são importantes na transição para fontes de energia renováveis e mitigação do impacto do uso da energia na mudança climática. A terminologia utilizada tem referência a uma usina eólica, em inglês “Wind Farm”. Portanto, essa tecnologia atende diversos mercados, incluindo a geração distribuída de energia, a energia para comunidades remotas e sua produção para a indústria.

Usinas Fotovoltaicas

As usinas fotovoltaicas são instalações que convertem a luz solar em energia elétrica por meio do uso de células solares fotovoltaicas. Essas células são compostas por material semicondutor, como silício, que transforma a energia solar em corrente elétrica. Há dois tipos de usinas fotovoltaicas: as conectadas à rede elétrica e as isoladas da rede. As usinas conectadas à rede fornecem energia elétrica durante o dia e retiram da rede durante a noite, enquanto as usinas isoladas são utilizadas em áreas remotas sem acesso à rede elétrica. Além de atender a diversos mercados, incluindo a geração distribuída de energia, a energia para comunidades remotas e a produção de energia para a indústria, as usinas fotovoltaicas são consideradas uma fonte limpa e renovável de energia elétrica. Ademais, o desenvolvimento dessa tecnologia tem contribuído na transição global para fontes de energia mais limpas e renováveis.

Geração Eólica

A geração eólica é uma forma de produção de energia elétrica que utiliza a força do vento para gerar eletricidade. Isso é realizado por meio de aerogeradores, que convertem o movimento do vento em energia mecânica e, posteriormente, em energia elétrica. A geração eólica é amplamente utilizada como fonte de energia elétrica em todo o mundo, tanto em sistemas isolados quanto nos interligados à rede elétrica. É uma fonte de energia limpa e renovável, não emitindo gases do efeito estufa ou outros poluentes durante o seu funcionamento. A geração eólica pode ser classificada em dois tipos principais: onshore e offshore. A geração eólica onshore utiliza aerogeradores instaladas em terra firme, geralmente em áreas rurais ou de baixa densidade demográfica. Já a geração eólica offshore utiliza aerogeradores instalados em plataformas submarinas, aproveitando os ventos mais fortes e constantes presentes no mar. Além disso, a geração eólica é uma opção viável e competitiva em termos de custo, especialmente em relação a fontes de energia baseadas em combustíveis fósseis. A tecnologia dos aerogeradores também está avançando rapidamente, tornando a geração eólica mais eficiente e acessível.

Geração Fotovoltaica ou Solar

A geração fotovoltaica, também conhecida como geração solar, é uma forma de produção de energia elétrica que utiliza células solares para converter a radiação solar diretamente em eletricidade. Essa tecnologia é baseada no efeito fotovoltaico, que ocorre quando os fótons da luz solar incidem sobre os materiais semicondutores das células solares, gerando elétrons livres, coletados e convertidos em corrente elétrica. A geração fotovoltaica é amplamente utilizada em sistemas isolados, tais como sistemas de iluminação, bombas de água e outros equipamentos. Também é incorporada em sistemas de geração centralizada, onde as células solares são instaladas em grandes painéis e interligadas em sistemas que fornecem energia elétrica a redes elétricas. A vantagem da geração fotovoltaica é a sua natureza limpa e renovável, uma vez que não emite gases do efeito estufa ou outros poluentes durante o seu funcionamento. Além disso, a fonte de energia utilizada – a luz solar – é abundante e disponível em todo o mundo, tornando a geração fotovoltaica uma opção viável e sustentável para a produção de energia elétrica. É uma opção importante na transição para fontes de energia mais limpas e renováveis.

Biometano

O biometano é uma fonte de energia renovável produzida a partir da biodegradação de resíduos orgânicos em um processo de digestão anaeróbica. Neste processo, as bactérias decompõem a matéria orgânica sem a presença de oxigênio, liberando metano como um dos subprodutos. Este metano pode ser capturado e purificado para ser utilizado como gás combustível em veículos ou gerar energia elétrica em usinas termelétricas. O biometano também pode ser produzido a partir de uma ampla gama de resíduos orgânicos, incluindo resíduos agrícolas, alimentares, esgoto e dejetos animais. Além disso, o processo de produção de biometano pode ser realizado em escala local ou em usinas comerciais, tornando-o uma opção viável para comunidades remotas ou regiões com pouco acesso a eletricidade.

Biocombustíveis Gasosos ou Biogás

O Biogás é uma fonte de energia renovável produzida a partir da decomposição anaeróbica de resíduos orgânicos, como restos de comida, águas residuais e estrume animal. Essa decomposição resulta na liberação de uma mistura de gases, principalmente metano e dióxido de carbono. O Biogás pode ser utilizado de forma natural ou em processo de produção industrial controlado, com o objetivo de gerar energia por meio da combustão. Sendo assim, o Biogás é uma alternativa viável e sustentável de geração de energia elétrica e térmica, além de ser uma solução eficiente para o tratamento de resíduos orgânicos. Além disso, pode ser utilizado em usinas de geração de energia, indústrias, sistemas de aquecimento e veículos que funcionam com gás natural.

Biocombustíveis Líquidos

Os Biocombustíveis Líquidos são combustíveis derivados de fontes renováveis, como plantas ou resíduos agrícolas. São produzidos por meio de processos de fermentação ou destilação, e utilizados em veículos como alternativa aos combustíveis fósseis convencionais. Alguns dos biocombustíveis líquidos mais comuns incluem etanol, biodiesel e bioquímico. Esses combustíveis têm como principal vantagem a sua natureza renovável e a capacidade de reduzir as emissões de gases do efeito estufa. Além disso, a produção de biocombustíveis líquidos pode ser uma fonte importante de emprego e renda em áreas rurais.

Biocombustíveis

Os Biocombustíveis são fontes de energia renováveis, produzidos a partir de matérias-primas de origem biológica, como cana-de-açúcar, milho, soja e outros cultivos agrícolas. Esses combustíveis podem ser utilizados como substitutos de combustíveis fósseis. São considerados uma alternativa mais sustentável, pois a sua produção e uso contribuem para a redução de emissões de gases do efeito estufa e outros poluentes, bem como sua produção de mecanismo de desenvolvimento econômico em regiões com grande produção agrícola.

Hidrogênio Verde

O Hidrogênio Verde é uma fonte de energia limpa, renovável e obtida por meios sustentáveis. O processo de produção do Hidrogênio Verde envolve a decomposição da água em hidrogênio e oxigênio, aplicando a ele corrente elétrica. Esse processo é conhecido como eletrólise, e a sua eficiência pode ser medida por meio do indicador “Current Efficiency”, que representa a relação entre a corrente elétrica aplicada e a quantidade de hidrogênio produzido. Além de ser limpo e renovável, o hidrogênio verde oferece uma série de vantagens sobre as fontes de energia fósseis. Por exemplo, ele não produz emissões de gases do efeito estufa e nem poluentes atmosféricos, tornando-o uma opção viável para reduzir a pegada de carbono e mitigar o impacto ambiental. Além disso, é uma fonte de energia muito versátil, pois pode ser produzido em qualquer lugar onde haja fontes renováveis de energia, permitindo a sua utilização em regiões remotas e desassistidas.

Energia Eólica

A Energia Eólica é uma fonte de energia limpa e renovável que aproveita a força dos ventos para produzir eletricidade. A conversão da energia cinética do vento em energia elétrica é realizada por meio de aerogeradores, também conhecidos como turbinas eólicas. Estas estruturas giram devido à força do vento, gerando energia elétrica. A eficiência da conversão depende de diversos fatores, como a velocidade do vento e a eficiência do aerogerador. A geração de energia eólica é uma forma importante de se obter energia limpa e renovável, contribuindo para a preservação do meio ambiente e a mitigação das mudanças climáticas. Assim, é uma alternativa viável às fontes de energia não renováveis amplamente utilizada em todo o mundo. Além disso, a tecnologia dos aerogeradores tem evoluído significativamente, tornando a geração de energia eólica mais eficiente e econômica.

Energia Solar

Energia Solar ou Energia Fotovoltaica é uma fonte de energia limpa e renovável gerada a partir da captação da luz do sol por meio de células solares. A energia solar, conhecida como Photovoltaic Energy ou Solar Photovoltaic, em inglês, é amplamente utilizada em sistemas solares domésticos e comerciais, bem como em sistemas de grande escala para fornecer energia elétrica para comunidades inteiras. A energia solar é gerada por meio de células solares, também conhecidas como painéis solares, que consistem em camadas finas de silício ou outro material semicondutor. Quando a luz do sol atinge a superfície das células solares, elétrons são gerados por meio do efeito fotovoltaico. Esses elétrons são capturados e convertidos em corrente elétrica utilizável. Os sistemas solares domésticos e comerciais normalmente consistem em painéis montados no telhado de uma casa ou edifício, enquanto os de grande escala são geralmente instalados em fazendas solares, capazes de fornecer energia elétrica para comunidades inteiras. Além disso, a energia solar também pode ser armazenada em baterias para uso noturno ou em condições climáticas adversas.

Energia Limpa e Renovável

A energia limpa é aquela proveniente de fontes renováveis que não lançam poluentes na atmosfera, causando apenas impactos mínimos no local da instalação. Essas fontes de energia sustentáveis incluem a energia eólica (gerada pelo vento), solar (captada a partir da luz solar), maremotriz (obtida do movimento das marés), geotérmica (advinda do calor da Terra), hidráulica (proveniente do movimento da água), nuclear (obtida por meio de reações nucleares) e de biomassa (derivada de matéria orgânica). O uso de energias limpas, uma vez incentivado em todo o mundo, reduz a dependência de fontes de energia não renováveis, como os combustíveis fósseis, e mitiga os impactos negativos ao meio ambiente. Algumas formas de energia limpa têm destaque em seu crescimento e expansão, como a energia solar e eólica, que dominaram a capacidade de expansão com alta participação de todas as fontes de energia limpa. Diante desse conceito, a busca por uma transição para o uso de energias limpas é fundamental para garantir a sustentabilidade do planeta e reduzir os impactos negativos das atividades humanas no meio ambiente.
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