Políticas públicas e iniciativas de sustentabilidade ganham cada vez mais destaque nos últimos anos. A atenção às questões ambientais, sociais e de governança, práticas chamadas de ESG (sigla para o termo em inglês Environmental, Social and Governance), são temas cada vez mais requeridos pelos investidores, governos e reguladores para garantir confiança em investimentos, e as práticas ESG também alcançaram as Bolsas de Valores e as empresas listadas nos ativos de negociações.
De acordo com dados do Ministério de Meio Ambiente, as emissões de gases de efeito estufa – os chamados Greenhouse Gases (GHG) do setor financeiro representam cerca de 7% do total mundial. Diante disso, muitas Bolsas de Valores passaram a adotar critérios de sustentabilidade em suas análises de investimentos, visando promover a responsabilidade ambiental e social das empresas listadas.
Além disso, vários países – incluindo o Brasil – têm adotado políticas para estimular a inclusão de títulos verdes e sociais em suas bolsas de valores. Esses títulos são emitidos por empresas tem projetos que buscam combater as mudanças climáticas e levar desenvolvimento social, atendendo os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
O impacto dessas políticas e iniciativas pode ser visto nos índices de carbono, que medem a pegada de carbono – Carbon Footprint – das empresas listadas na Bolsa. De acordo com dados da Agência Internacional de Energia, os índices de carbono apresentam tendência de queda em países que adotam políticas de sustentabilidade.
É importante que essas ações continuem a ser ampliadas e fortalecidas para garantir um futuro mais sustentável para todos. As políticas públicas e iniciativas de sustentabilidade nas Bolsas de Valores têm papel fundamental na promoção da responsabilidade ambiental e social das empresas, bem como na redução das emissões de GHG e na promoção de um desenvolvimento mais sustentável.