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By: Kleyson Carvalho

IEA Announces Growth in the Coal Extraction Market

A Agência Internacional de Energia (IEA) divulgou o mais recente relatório sobre o mercado global de extração de carvão. Após três anos de recessão – em razão do período pós pandêmico e sequente conflitos armados na Rússia – 2023 aponta uma crescente global na extração do mineral mais poluente do planeta, liderado pela China.

O mercado de carvão é uma indústria de grande relevância que engloba desde a extração até a produção, comércio e consumo desse combustível fóssil. Ao longo da história, o carvão mineral tem sido uma das principais fontes de energia em todo o mundo, sendo amplamente utilizado na geração de eletricidade e como matéria-prima em diversos setores industriais.

As reservas provadas de carvão mineral globalmente somam cerca de 860 bilhões de toneladas, com uma vida útil estimada de aproximadamente 109 anos. Essas reservas estão distribuídas em 75 países, no entanto, 75% delas estão concentradas em apenas cinco países: Estados Unidos, Rússia, China, Austrália e Índia.

Em relação à produção mundial de carvão mineral, o crescimento tem sido modesto, com apenas cinco países apresentando aumento em 2013. A China manteve sua produção praticamente estável, com um pequeno aumento de 0,8%. Por outro lado, países como os Estados Unidos reduziram sua produção em favor do gás de xisto. Os principais produtores mundiais de carvão mineral são China, Estados Unidos, Índia e Austrália.

Algumas nações, como Indonésia, Mongólia, China, Vietnã, Índia e África do Sul, são particularmente dependentes do carvão mineral e enfrentam maiores desafios na transição para fontes de energia mais limpas. Atualmente, existem cerca de 9 mil usinas a carvão em todo o mundo, totalizando uma capacidade de 2.185 gigawatts (GW). A China destaca-se na construção de novas usinas de carvão, tendo aumentado sua capacidade de pré-construção em 41 GW, o maior aumento já registrado, representando 72% da capacidade global.

Para alcançar o objetivo de atingir o Net Zero em emissões de carbono, é essencial que os maiores consumidores de carvão do mundo colaborem de forma internacional, considerando as necessidades de transição energética. Essa mudança para fontes de energia mais limpas também trará consigo a criação de milhares de empregos, exigindo uma redistribuição adequada dessas oportunidades.

Eliminar gradualmente o uso do carvão é uma ação crucial para cumprir as metas do Acordo de Paris, uma vez que o carvão é responsável por 40% das emissões globais. Até o momento, 72 nações comprometeram-se a eliminar gradualmente o uso do carvão entre 2022 e 2050.

Essas ações conjuntas e compromissos internacionais são fundamentais para a transição para fontes de energia mais sustentáveis e para enfrentar os desafios das mudanças climáticas, buscando um futuro mais limpo e ambientalmente responsável.

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