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Wind Generation in Brazil Reaches New Records in 2023

Os primeiros dias do segundo semestre de 2023 foram marcados por recordes na geração de energia eólica no Brasil. Segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a produção de energia por essa fonte renovável atingiu índices inéditos no país, consolidando o compromisso com a expansão das energias limpas e renováveis.

No dia 4 de julho, às 22h55, o Brasil alcançou o montante mais elevado na geração instantânea de energia eólica, produzindo 19.720 Megawatts (MW), o que representa 27,8% da demanda nacional no minuto registrado. Esse valor corresponde a mais de um quarto da carga do Sistema Interligado Nacional (SIN), evidenciando o impacto significativo da energia eólica no suprimento de energia do país.

A geração média de energia eólica no SIN também registrou um percentual inédito no ano, com 17.110 MW, representando 24,3% da demanda total do sistema. O destaque foi o subsistema Nordeste, que alcançou recordes consecutivos na geração instantânea de energia eólica. No dia 3 de julho, às 23h59, atingiu 17.135 MW, e em menos de 24 horas, chegou a impressionantes 18.401 MW, o que representou 149,1% da demanda do subsistema. Isso significa que, nessas horas, toda a carga do subsistema poderia ser atendida apenas com a energia eólica, demonstrando a robustez dessa fonte renovável na região.

Além disso, a combinação das fontes eólica e solar alcançou, às 12h do dia 4 de julho, uma participação de 45% na geração de energia elétrica em todo o país, com a geração solar atingindo 18.528 MW e a geração eólica 14.818 MW, em uma demanda total de 73.096 MW no SIN.

A boa temporada de ventos deve se manter até setembro de 2023, de acordo com o ONS, o que deve garantir uma participação significativa da fonte eólica na matriz elétrica do país.

O crescimento das energias renováveis tem sido evidente em 2023, com um acréscimo de 5,1 gigawatts (GW) na capacidade instalada de geração de energia elétrica no primeiro semestre. Deste total, 44,53% são de fonte eólica, 42,76% de solar, 2,36% de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e 0,22% de três centrais geradoras hidrelétricas, mostrando o forte impulso das fontes renováveis na matriz elétrica nacional.

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