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Solar Panel Manufacturers Expect Expansion in the Solar Energy Market in Brazil for the Second Half

Fabricantes de painéis solares estão otimistas em relação ao segmento de grandes usinas, também conhecido como geração centralizada, prevendo um ano de crescimento mais robusto. Nos últimos três anos, esse setor estava apresentando um crescimento mais lento em comparação com a geração distribuída (GD). No entanto, as fabricantes agora veem oportunidades de expansão significativa no mercado de geração centralizada, impulsionadas por diversos fatores, como avanços tecnológicos, redução de custos e incentivos governamentais.

As empresas e consumidores do setor de energia solar estão enfrentando desafios para obter a aprovação de financiamentos de projetos fotovoltaicos junto aos principais bancos do país neste início de ano. Essa situação tem sido apontada como um dos principais entraves que têm limitado as vendas no setor.

A dificuldade na obtenção de financiamento se deve a uma série de fatores socioeconômicos, que têm levado muitas instituições financeiras a demonstrarem receio na concessão de crédito para aquisição de diferentes bens e serviços, incluindo os relacionados à energia solar. Essa restrição no acesso ao crédito tem impactado negativamente o mercado, dificultando a concretização de projetos e a expansão do setor.

Em 2023, fabricantes de painéis solares vislumbram uma melhora significativa no mercado de energia solar brasileiro a partir do segundo trimestre, após um período inicial de desaceleração. Segundo as empresas do setor, essa desaceleração ocorreu devido à antecipação dos consumidores em realizar investimentos em geração distribuída, (GD) motivados pelas mudanças trazidas pela Lei nº 14.300 no final do ano passado. Agora, com a demanda acumulada (DA) e as condições mais favoráveis, espera-se uma retomada nas vendas e um impulso no mercado de energia solar no país.

A crescente taxa de juros no Brasil nos últimos dois anos tem impactado negativamente o financiamento de sistemas de energia solar. Esse cenário tem afetado diretamente as vendas no setor, uma vez que o financiamento tem sido uma opção viável para muitas pessoas adquirirem sistemas de energia solar em suas residências, comércios e outros locais.

De acordo com dados do Comitê de Política Monetária (Copom), a taxa Selic aumentou de 2% ao ano em março de 2021 para os atuais 13,75% – o maior índice desde novembro de 2016, quando a taxa básica de juros estava em 14% ao ano. Esse aumento expressivo tem dificultado o acesso ao financiamento para energia solar, uma vez que encarece o custo do crédito e torna as condições menos favoráveis para os consumidores.

Os interessados em investir em energia solar têm encontrado dificuldades para obter financiamentos acessíveis, o que limita a expansão do mercado e a adoção de sistemas solares em larga escala. Para contornar essa situação, os consumidores e empresas têm buscado alternativas, como linhas de crédito com taxas mais competitivas e parcerias estratégicas, a fim de viabilizar seus projetos de energia solar de forma mais sustentável financeiramente.

A estabilidade na oferta de insumos para painéis fotovoltaicos, em particular o silício policristalino, tem contribuído para a redução dos custos dos equipamentos no mercado global nos últimos anos. Os envolvidos no segmento de energia solar estão buscando soluções e parcerias para superar essas dificuldades e impulsionar o crescimento do mercado. Acredita-se que, com a resolução dessas questões, será possível destravar o potencial do setor e promover um aumento significativo nas vendas no decorrer do ano.

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