A empresa de cibersegurança e consultoria Accenture apresentou recentemente uma linha do tempo desenvolvida por especialistas sobre os ataques cibernéticos que têm afetado o setor de energia. Os ataques são aplicados em sistemas distribuídos de energia (DER) e até mesmo em sistemas de acumuladores presentes em parques eólicos.
Em alguns casos, um malware capaz de explorar a convergência entre sistemas de TI e OT (tecnologia operacional) é utilizado, interrompendo operações críticas. Em 2022, foi identificado um malware que afetou sistemas internacionais em localidades como a Ucrânia, causando impactos diretos no fluxo de energia do país.
O processo de sofisticação dos ataques é preocupante, especialmente no que se refere ao fornecimento de dados críticos e ao fato de que os sistemas atacam diretamente as concessionárias de energia. É importante, portanto, aumentar a visibilidade dos controles de ambiente operacional para prevenir futuros ataques.
Atualmente, apenas 36% das empresas possuem algum tipo de controle para ataques cibernéticos. No Brasil, testes revelam a importância de pensar em alternativas para evitar esse tipo de ataque. A ONS e a Anatel ficaram responsáveis pela criação de propostas de mecanismos para as empresas.
As alternativas para coibir ataques cibernéticos partem especialmente de iniciativas de profissionais de TI, Cibersegurança e telecom de energia para que propostas em segurança cibernética sejam propostas. Com a crescente dependência da tecnologia no setor energético, é fundamental que as empresas invistam em medidas preventivas para garantir a segurança dos sistemas e a continuidade do fornecimento de energia elétrica para a população.