O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, proferiu um discurso marcante hoje na abertura da 78ª Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova York. O líder brasileiro abordou diversos temas cruciais, incluindo a “Agenda 2030”, a crise na Ucrânia e a necessidade de reforma no Conselho de Segurança da ONU.
O presidente Lula começou seu discurso expressando sua confiança inabalável na capacidade da humanidade de superar desafios e evoluir para formas superiores de convivência. Ele destacou a urgência da crise climática, que agora ameaça nossas casas, cidades e países, causando perdas e sofrimento, especialmente entre os mais pobres.
O líder brasileiro também apontou para a necessidade de abordar a desigualdade desde o nascimento, destacando como o contexto socioeconômico dos pais de uma criança frequentemente determina seu futuro. Ele pediu vontade política por parte dos líderes globais para enfrentar essas injustiças e superar a resignação que permite que a desigualdade persista.
O presidente brasileiro enfatizou a importância da democracia em seu país e como ela permitiu superar o ódio, a desinformação e a opressão. Ele expressou sua missão de unir o Brasil em busca de um país soberano, justo, sustentável, solidário, generoso e alegre.
No contexto internacional, Lula ressaltou a necessidade de enfrentar a crise climática e implementar a Agenda 2030 da ONU de maneira mais eficaz, especialmente concentrando-se na redução das desigualdades. Ele também falou sobre o compromisso do Brasil em alcançar a igualdade de gênero, combater o feminicídio, defender os direitos LGBTQI+ e pessoas com deficiência, além de promover a participação social na execução de políticas públicas.
No que diz respeito às mudanças climáticas, o presidente brasileiro afirmou que os países ricos têm a responsabilidade de corrigir o curso e implementar ações para reduzir as emissões de carbono. Ele enfatizou o compromisso do Brasil com uma matriz energética limpa e renovável, destacando a redução significativa no desmatamento na Amazônia.
Além disso, Lula enfatizou a importância da colaboração entre os países amazônicos e com outros detentores de florestas tropicais na África e na Ásia para preservar a biodiversidade e combater as mudanças climáticas. Ele pediu uma mobilização real de recursos financeiros e tecnológicos para apoiar esses esforços, destacando a promessa de destinar 100 bilhões de dólares anualmente aos países em desenvolvimento como insuficiente diante das crescentes necessidades.
O discurso do presidente Lula na ONU enfatizou a importância da solidariedade global, da ação concreta e do compromisso para enfrentar os desafios críticos que o mundo enfrenta atualmente.
